Santiago e Cristovão marcaram os gols da vitória do Nacional, no clássico, diante do Rio Negro, nesta quarta-feira, 28, pela terceira rodada do 2º turno.
GLOBOESPORTE.COM - Um gol em cada tempo da partida. Santiago, no primeiro e Cristovão, no segundo, respectivamente. O Nacional venceu por 2 a 0, o Rio Negro, no clássico Rio-Nal, na noite desta quarta-feira (28), pela terceira rodada do segundo turno do Campeonato Amazonense, no estádio Roberto Simonsen, Sesi, zona Leste de Manaus. O Naça, consegue sua primeira vitória no returno e tira a invencibilidade do Galo, nas duas vitórias iniciais na segunda etapa. O time barriga preta, com a derrota, de líder caiu para a terceira posição, com seis pontos na tabela de classificação.
Após o término do jogo, o comandante do Leão da Vila Municipal, Léo Goiano, ficou satisfeito com a vitória do time. O treinador, acredita na superação dos jogadores para a reabilitação no segundo turno do Estadual.
- Significa três pontos essa vitória. Sabemos que a competição é forte e precisávamos sair dessa posição de penúltimo colocado. Vamos seguir trabalhando para classificar a equipe para o G4. Não será fácil, porque todos vão querer jogar e estão motivados para atuar contra o Nacional, mas temos que seguir forte e hoje (quarta) demonstramos mais uma vez a força desse grupo - declarou.
Em resposta a especulação de uma possível transferência para defender outro clube, Léo, confirmou a proposta de outros times, mas foi categórico de afirmar que ficará no Nacional, enquanto ele for importante para o time no campeonato.
- Isso eu já falei com a diretoria. Vou ficar enquanto todos entenderem que devemos ficar. Quero permanecer, estou feliz até então. Nós sabemos, que o Naça é uma equipe grande e que tem seu poder. Tive alguns convites, não posso negar, mas deixei a diretoria e o grupo muito tranquilo em relação a isso - explicou o treinador.
Pelo lado do Rio Negro, o técnico Iane Geber, lamentou a derrota, e apesar de estar na terceira posição, o treinador espera acertar o time para os próximos jogos do Galo, na competição.
- O jogo é assim, ganha quem apresenta melhor futebol. Sofremos dois gols de bola parada, isso foi nosso erro, vamos trabalhar em cima disso e esperar os próximos jogos. Temos seis pontos e ainda vamos disputar outras partidas. O grande problema é que nosso plantel é reduzido, e isso pode atrapalhar na hora de mexer na equipe, mas vamos acertar isso - justificou.
O CLÁSSICO
Aos 5 minutos de jogo, depois de um tiro de canto por Messi, o zagueiro Santiago, aproveitou para subir mais alto e marcou de cabeça o primeiro gol do Naça, 1 a 0. O time azulino, depois do tento, dominou o jogo e teve mais a posse de bola. A pressão azulina ficou evidente com seus jogadores tocando a bola para encontrar alguma 'brecha' na defesa rionegrina. Aos 10 minutos, o Naça assustou de novo, com o lateral direito, Amaral, que chutou da intermediária e o goleiro Adriano, praticou a defesa. Aos 16 minutos, depois de uma jogada pela esquerda, com Santiago, que cruzou para Amaral para esticar a perna para tocar para o gol, mas não teve sucesso no lance.
O Nacional, trabalhava a bola no ataque com a movimentação dos jogadores. Aos 28 minutos, Álvaro tocou para a entrada de Amaral na grande área, que de cabeça quase marcou o gol. O Rio Negro, acuado em seu campo defensivo, não conseguia sair ao ataque. A alternativa encontrada, foram os lances rápidos com Edinho Canutama, pelo lado esquerdo e Maranhão, este último não conseguiu construir uma boa jogada.
Em uma lance pela direita, aos 41 minutos, Edvan com habilidade toca entre as pernas de Bianor Neto e na sequência acabou chutando para fora.
SEGUNDO TEMPO
O primeiro lance de perigo no segundo tempo, foi aos 9 minutos com o Rio Negro, na cobrança de falta, por Delciney, onde a bola passou perto do gol azulino. O panorama da partida praticamente não mudou, em relação ao início do confronto, ou seja, o Naça, tocando a bola para envolver o Galo. Enquanto isso, o time rionegrino, tentava sair com suas jogadas rápidas, mas quase sempre sem um efeito mais conclusivo. O Naça, aproveitou uma cobrança de tiro de canto pela direita, aos 14 minutos, e Cristovão concluiu para fazer o segundo gol azulino, 2 a 0.
Dois minutos depois, Maranhão poderia ter diminuído o placar, mas o jogador não soube aproveitar o domínio de bola e chutou por cima da meta. O Galo subiu ao ataque aos 19 minutos, com Edinho Canutama que tocou para Delciney driblar o goleiro Jonathan, que derruba o adversário. O árbitro Reginaldo Vasconcelos Noronha, acabou marcando pênalti. Aos 20 minutos, o mesmo Delciney, chutou forte no canto direito, mas o goleiro nacionalino acabou defendendo a penalidade.
Aos 24 minutos, o jogador Smith 'desaba' e é retirado do campo para ser atendido. No lance, os jogadores do time com 'toalhas' ficaram abanando o jogador, que pareceu ter sentido um 'mal estar'. Aos 27 minutos, os jogadores do Naça brincaram no ataque, depois de um contra ataque, com Edvan, que não passou pelo goleiro e perdeu a oportunidade de assinalar o terceiro gol.
Depois de um contra ataque do Naça, aos 37 minutos, Amaral arrancou com a bola e tocou para Naldinho, que avançou e chutou sem muita potência para a defesa do goleiro. O Galo até que tentou. Aos 45 minutos, Maranhão entrou pela intermediária e viu pela direita, Delciney entrar na área, dominar a bola, mas chutar por cima do goleiro azulino.
FICHA TÉCNICA
Nacional 2x0 Atlético Rio Negro Clube
Data: 28/03/2012 - quarta-feira
Local: Estádio Roberto Simonsen, Sesi, em Manaus-AM
Público Pagante: 404
Renda: R$ 3.110,00
Árbitro: Reginaldo Vasconcelos Noronha
Assistentes: Luís Claudio Rodrigues da Costa e Ivo Fernando da Costa de Souza
Nacional: Jonathan, Amaral, Cristovão, Santiago, Clayton, Luan (Gigui), Álvaro, Messi (Thiago Costa), Edvan, Garanha (Naldinho) e Altair. Técnico: Léo Goiano.
Rio Negro: Cleuter; Pastor, Bianor Neto, Paulo Roberto e Franco; Vinicius, Edson, Josimar (Caio Lopes) e Zé Carlos (Felipe); Delciney (Douglas) e Smith. Técnico: Iane Geber Jamel.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/am/noticia/2012/03/naca-am-consegue-sua-primeira-vitoria-no-returno-e-vence-o-galo.html
