
O técnico Sérgio Duarte chegou nesta terça-feira (21) a Itacoatiara com a responsabilidade de repetir no Leão da Velha Serpa a excelente campanha que fez no comando do América na Série D do ano passado. O jovem treinador de 45 anos sabe que a cobrança será maior do que a de 2010. O Penarol vai disputar o primeiro Campeonato Brasileiro da sua história, defendendo um município de mais de 90 mil habitantes, e sua torcida as dependências do estádio Floro de Mendonça a cada jogo do time.
De temperamento tranquilo, adepto do esquema 3-5-2, o treinador que se destacou na competição em que o bicampeão amazonense vai estrear no próximo dia 17, falou pela primeira vez como o comandante do Leão da Velha Serpa.
Convite
“Senti muita satisfação com o convite do presidente Daniel Macedo. Vejo isso como um reconhecimento ao trabalho que venho desenvolvendo no futebol amazonense. Respeito muito o trabalho do Uidemar, ele tem muito mérito. Farei o possível para corresponder às expectativas e conseguir o acesso do Penarol à Série C”.
Estrutura
“Cheguei hoje (ontem) aqui, e pude perceber de cara que o Penarol não se tornou bicampeão à toa. Aqui existe um suporte muito grande para se desenvolver o trabalho. Estrutura no futebol conta muito. Não só no futebol, como em qualquer área de trabalho”.
Pressão
“De fato o Penarol é um time que não tem só uma torcida apaixonada, ele tem uma cidade apaixonada. E isso é muito bom. Faz toda diferença. Jogar no Floro de Mendonça é muito complicado para qualquer equipe. O torcedor do Penarol tem todo direito de ser exigente. Afinal, ele sabe que o time chegou até aqui e pode ir muito mais longe. O Penarol conseguiu sua vaga na Série D em campo. Ela não caiu no colo. Eu encaro a responsabilidade de dirigir o Penarol na Série com muita naturalidade e confiança. Nós vamos chegar na Série C. Confio nisso”.
Receita para vencer
“Jogaremos quatro vezes em casa na primeira fase. São 12 pontos que temos que conquistar. E vamos buscar pontos fora também. Tenho certeza que o torcedor vai abraçar nosso time. Isso aqui vai virá um caldeirão”.
Fonte: A Crítica