Conhecido como clássico “Pai e Filho”, por causa da dissidência da diretoria nacionalina que gerou o Fast Clube, ocorrido em 1930, um personagem dos bastidores revive, hoje, o episódio que marcou o futebol amazonense. Ele é Edson Rosas. Depois de dedicar uma década de vida ao clube da Vila Municipal, o cartola deixou “a jaula do Leão” no fim do ano passado para desembarcar no Fast. Rosas deixou o clube depois de ser preterido na última eleição, em novembro do ano passado. O diretor passou para o outri lado e hoje veste camisa tricolor Apesar de jurar que não guarda mágoas do Nacional, Edson Rosas não perde uma oportunidade de espetar o ex-clube. “Dou graças a Deus por ter saído do Nacional. Não sinto falta, mas também não me arrependo, conquistei vários títulos pelo clube, principalmente nas categorias de base. Tenho certeza de que o Nacional me deve mais do que eu a ele. Lamento não ter vindo pra cá (Fast) antes. Aqui encontrei amigos sinceros, como o Rozenha, o Cláudio Nobre, o Luciano e o Luis Márcio. No Fast não tem cacique. As decisões são tomadas num colegiado, onde todo mundo tem o mesmo poder de voto”, disse o experiente dirigente. Edson Rosas diz que apesar dos pesares, a partida de hoje não terá um sabor especial para ele. “De forma alguma. O Nacional será mais uma grande equipe que vamos enfrentar. É claro que é um time difícil de ser batido por ser um clube chapa-branca”, cutucou. “Deixei um grande amigo no Nacional, que é o Dr. Evandro. Gostaria de aproveitar e agradecer também ao presidente (Mitoso) atual do clube pela oportunidade de ser feliz no Fast. Agora posso dizer que sou tricolor aqui em Manaus e no Rio de Janeiro, onde torço pelo Fluminense”, finalizou. Fonte: A Crítica