Operário pretende valorizar ‘Pratas da Casa’

terça-feira, 13 de julho de 2010 1 comentários

operariotransparente      Para conquistar uma das vagas à elite do futebol amazonense, a primeira medida do Operário é valorizar o talento nativo. Segunda força de Manacapuru, o time tem como meta reunir um elenco parcialmente formado por jogadores do município para a disputa da Segunda Divisão do Campeonato Amazonense 2010.

      ”Começamos um trabalho forte com divisões de base há dois meses. Além de garotos, temos adultos com talento para representar o clube”, revelou o ex-jogador e hoje diretor de futebol, Pesado. Segundo ele, a utilização de mão de obra local também tem como objetivo dar identidade à equipe.

      Para o dirigente, a fraca atuação em casa na temporada passada foi o principal motivo para a não classificação do time à Primeira Divisão do Estadual. “Perdemos pontos demais, mesmo tendo bom público e campo conhecido. Acredito que vamos surpreender neste ano e para isso, estamos em contato com bons treinadores de fora do Amazonas”, revelou Pesado.

      De acordo com ele, os planos do Operário envolvem libertar o time da dependência de investimentos externos. “Os clubes da elite vivem esperando pelos outros. Queremos mudar essa mentalidade, passando a depender de nós mesmos, com o nosso presidente como principal patrocinador”, encerrou.

Fonte: Amazonas Em Tempo

1 comentários:

  • Anônimo disse...

    No meu histórico profissional, trabalhei sempre na área de consultoria de gestão de empresas. Isso vem desde o final dos anos 70. Nessa atuação, passar para a gestão de recursos humanos foi algo natural, pois as empresas são regidas por pessoas.

    Em 1992, foi criada a Thomas Internacional do Brasil, voltada para o desenvolvimento humano; empresa na qual sou sócio e vice-presidente. Estou neste ramo específico de treinamento e desenvolvimento, levantamento de perfis comportamentais e faço análises de equipes desde o início da Thomas. Então, entrei por um encaminhamento natural.

    De onde surgiu a ideia de escrever um livro que trace paralelos entre o universo do futebol e o mundo corporativo?

    A ideia do livro foi da editora da obra, que achava interessante traçar esse paralelo. Em função do grande interesse que o futebol gera para o público em geral, tentei passar conceitos de gerenciamentos de equipes, fazendo um paralelo entre o esporte e uma equipe em um ambiente corporativo.

    Esse foi o desafio que me foi solicitado. Achei muito interessante e desenvolvi o material. Para isso fui fazer pesquisas básicas na área do futebol, em complemento com minha experiência no desenvolvimento de equipes. Acredito que há muita semelhança entre os dois mundos. Abordo no meu livro o seguinte: quando existe uma equipe em campo, é como se pudesse ser visualizado um ciclo empresarial completo. Imagine uma empresa, com um grupo de trabalho que tem um projeto, que depende de metas e objetivos. No futebol também existem ciclos e sub-ciclos, e no jogo vemos as pessoas trabalhando, os resultados da coordenação (técnico) e a concorrência (adversários).

    Um ponto muito interessante é a fogueira das vaidades: dentro das empresas ela existe, mas como o ciclo da uma organização não sofre tanta pressão quanto os 90 minutos de uma partida, essas característica aparece com menos intensidade. Uma porção de defeitos e falhas que aparecem de forma sutil no mundo empresarial, surge com maior transparência no futebol.

    Quais os elementos do futebol que mais se assemelham com as empresas e seus ambientes?

    Uma empresa está sempre em busca de resultados, e um time também possui suas metas diretas, como ganhar partidas e fazer gols, e indiretas como obter patrocinadores, torcedores e consumidores. Vender espaços publicitários, por exemplo, é uma forma de obter lucro, assim como em uma companhia. Uma equipe de futebol pode ser encarada como uma empresa. O jogo em si é a operação principal da organização. É como ter uma equipe de vendas que é “colocada em campo” e tem que trazer resultados.

    O segundo paralelo é um pouco mais sutil e mais difícil de ser abordado. Todos colaboradores de uma empresa fazem parte de uma engrenagem; existem as peças baratas e as caras. Nas corporações, todos têm sua importância, mas existem os de salário mais alto e mais baixo. No futebol, é a mesma coisa, pois vemos 11 jogadores em campo, todos eles com o mesmo uniforme, mas se formos analisar quanto ganham por mês, talvez dois ou três deles ganhem mais juntos do que o resto da equipe inteira. A administração dessa fogueira de vaidades e dessa discrepância é uma das grandes similaridades entre os dois meios, mas no futebol é mais difícil de gerenciar esse fator, pois todos são atletas, apesar de, normalmente, atacantes ganharem mais do que zagueiros.

    O futebol dá uma verdadeira lição ao líder e ao gestor porque os técnicos precisam “rebolar” para administrar esse jogo de egos.

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