O Campeonato Amazonense já terminou, e a maioria dos clubes já encerrou o expediente, liberou os jogadores e entrou em recesso, já que não há mais o que disputar. Mas dois semifinalistas do segundo turno ainda não puderam fazer isso, pois apesar de nenhum dos times ter realmente lucrado com o Campeonato Amazonense, São Raimundo e Princesa do Solimões sequer conseguiram sanar as dívidas com funcionários.
O primeiro, de acordo com o supervisor de futebol Cláudio Silva, tem aproximadamente 20 jogadores de outros estados em Manaus no aguardo do pagamento. No segundo a situação é parecida, mas afeta apenas quatro membros do grupo que disputou o Estadual. .
Segundo Cláudio Silva, os únicos atletas com acordos financeiros devidamente acertados são Vinícius, Rincón, Catatau, Flávio, Lelo e Biton. “O restante, o que dá uns 20 jogadores, está todo em Manaus, hospedado em um apartamento e esperando por resolução”, informou. As pendências mencionadas pelo diretor se referem aos ordenados dos meses de março e abril. “Esses valores devidos não são exatamente relacionados a patrocínio, mas à falta de verba em caixa mesmo. Estamos correndo contra o tempo para levantar esse dinheiro e liberar o pessoal”, explicou.
O presidente são raimundense, Antônio Maranhão disse que parte do débito deve ser sanada ainda nesta sexta-feira. “Falei com o pessoal da Aruanda Engenharia e eles me garantiram que o pagamento seria feito amanhã (hoje). Espero que cumpram o acordo”, avisou. “De qualquer forma, fica difícil de gerir esses itens no final de contas, porque o Campeonato Amazonense só traz prejuízos”, desabafou o cartola.
Em Mananacupu, o Princesa do Solimões ainda aguarda a liberação de verba dos patrocinadores para dispensar remanescentes. “Temos um quarteto aqui ainda na espera, pois o valor prometido pela Aruanda Engenharia ainda não pôde ser repassado para os cofres do clube. Estamos analisando datas e brevemente poderemos resolver a situação de todos”, afirmou o presidente Modesto Barroso, sem citar o nome dos profissionais.
Segundo o dirigente, outra parcela – esta, de responsabilidade da Prefeitura – também está presa. Fatores que colaboram para o agravamento da situação, mesmo com o grupo tendo estadia e hospedagem bancadas pelo Tubarão. “O campeonato acabou, ou seja, não deveríamos mais estar nos preocupando com gastos com atletas. É hora de contabilizar prejuízos e ainda não tivemos tempo porque a conta não fechou”, completou. Modesto revelou que a previsão é de que até o fim deste mês, tudo seja resolvido.
Fonte: Amazonas Em Tempo / FUTEBOLAMAZONENSE.BLOGSPOT.COM
