Hoje, fim do prazo para confirmar participação no evento, o time segue sem campo, técnico ou jogadores definidos. “Nossa meta é manter o (treinador) Sérgio Duarte, mas só vamos conversar com ele na próxima semana e também dependemos dele para decidir a contratação de atletas”, disse em coletiva a presidente do clube, Bruna Parente.
Uma das principais dificuldades é encontrar estádio para a realização das partidas em casa. Nenhum dos espaços disponíveis em Manaus ou no interior do estado tem laudo técnico de um engenheiro. A regularização deve ser apresentada à CBF (Confederação Brasileira de Futebol), porém, a dirigente não sabe até quando deve atender à exigência. “Estamos correndo contra o tempo, mas havíamos parado por questões financeiras. Não tem como fazer nada sem dinheiro”, enfatizou.
Enquanto os dias passam, a diretoria do Manaos se concentra na arrecadação de R$ 720 mil. O orçamento, segundo Bruna, garantirá a presença do time baré até o fim da quarta divisão deste ano. “Esse é o valor total do projeto, mas não queremos só depender do governo. Estamos em busca de parcerias privadas”, declarou, ao informar que a Prefeitura de Manaus e quatro empresas do Pólo Industrial de Manaus (PIM) demonstraram interesse em colaborar. “Estamos conversando com a Yamaha sobre usarmos o campo deles”, revelou.
Batismo provisório
Com gastos mensais de R$ 20 a R$ 25 mil, apesar de ter mudado a razão social (nome fantasia), o clube fundado em 1939 deverá voltar às origens após o encerramento do Brasileiro. Já a camisa vermelha e branca pode ser alterada para verde e preto ou continuar as mesmas cores, com pequenas alterações no estilo e escudo. “Tudo é válido para buscarmos estabilidade, mas a mudança não é definitiva: podemos usar o verde em referência ao meio ambiente, mas também podemos manter as cores”, disse a presidente.
Fonte: Amazonas Em Tempo
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