Demolição do Vivaldão não tem data

quarta-feira, 12 de maio de 2010 Comments

image       A demolição do estádio Vivaldo Lima, em Manaus, ainda não tem dada marcada para acontecer. No lugar do Vivaldão --como é conhecido--, será construída a Arena da Amazônia para os jogos da Copa 2014.
Nesta quarta, funcionários do Departamento de Estádios do COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014) fizeram uma vistoria técnica nas obras do Mundial, em Manaus.

O GT (Grupo de Trabalho) da Copa do Mundo Fifa Brasil de 2014, constituído pelo Ministério Público Federal para fiscalizar as obras e atos da organização do evento, diz que as obras em Manaus não estão atrasadas.
Segundo o administrador do Vivaldão, Ariovaldo Milízia, os técnicos do COL vão encontrar o antigo estágio desmobilizado. Desde o dia 9 de março foram retiradas cadeiras, traves, painéis, gramado, mas falta ainda a cobertura metálica. Inaugurado em 1970, o Vivaldão foi reformado em 1995 por US$ 20 milhões. Sobre a data da demolição ele disse: "me ligue quarta-feira".

O Vivaldão será demolido mecanicamente e não implodido, como projetou inicialmente o governo do Amazonas.
Milízia disse à Folha que a solução pela demolição mecanizada foi em razão do estádio ter sido construído em cima de barrancos e com poucas edificações. A demolição será realizada pela construtora Andrade Gutierrez, que ganhou a licitação para construir a Arena, com investimentos de R$ 500 milhões.

Coordenador do GT Copa do Mundo da Fifa Brasil de 2014, o procurador da República Athayde Ribeiro Costa afirmou à reportagem que o prazo do COL para construção de uma arena esportiva é de aproximadamente 36 meses.

A reportagem questionou se o fato de nem ter demolido o antigo estádio configura que a obra esteja atrasada. "A Fifa definiu como início das obras a data de 3 de maio de 2010. Ao que parece a desmobilização já é um início de intervenção física e a Fifa tem uma margem de segurança para poder tomar uma medida severa caso seja necessário", disse Costa.
Conforme o projeto, a Arena da Amazônia terá 47.750 lugares, restaurantes (um com vista para o gramado), lojas e, talvez, um museu.

O estacionamento terá 12.450 vagas, incluindo edifícios-garagem. Como o estádio fica ao lado da sede da vila olímpica, do sambódromo e de uma quadra poliesportiva, os prédios serão reformados e incorporados ao projeto.

Fonte: Agência Folha

 

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