Técnico do Operário toma gancho de um ano e meio

sexta-feira, 16 de outubro de 2009 Comments


Por decisão majoritária do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva), o técnico Paçoca e o preparador físico do Operário, Rildo Teles, foram condenados a 1 ano e 120 dias de afastamento das funções esportivas por conta de incidentes no jogo contra o Manaus Compensão, no último dia 27 de setembro.

O TJD levou em conta a súmula elaborada pelo árbitro da partida Adisson Santos da Silva, na qual ele relatou agressões físicas e verbais por parte do treinador e pelo assistente aos jogadores adversários e ao trio de arbitragem.

Durante a defesa, tanto Rildo quanto Paçoca negaram as ofensas morais. O relatório argumentava que ambos se referiram ao 4° árbitro Manoel Domingos da Conceição com palavrões de baixo calão. "Não ofendi ninguém. No meu elenco também tenho jogadores 'pretos'", alegou o treinador. "O problema é que tudo o que acontece em Manacapuru é culpa do Paçoca. Sei que tenho esse temperamento, mas não chegaria aqui para dizer inverdades", prosseguiu. Segundo ele, após ser excluído da partida, se dirigiu a torcida e acompanhou o restante das arquibancadas 'com a mão apoiando o queixo'. Enquanto isso, Rildo, questionado sobre a origem das ofensas citadas na súmula, eximiu Paçoca e a si próprio das acusações, admitindo surpresa ao ter tomado conhecimento do texto.

Luz no fim do túnel

Por fim, ambos foram julgados e condenados pelo Tribunal, com base nos artigos 185 (agressão física) e 187 (ofensa moral) do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). A punição no primeiro acarretou 120 dias de gancho, enquanto que o segundo, 365 dias.

De acordo com o secretário do TJD, José Roberto, da decisão ainda cabe recursos. "Eles ainda podem recorrer. A lei prevê que a pena só não pode aumentar, ou seja, há possibilidade de absolvição", explicou.

Também presente a sessão, o presidente Roberto Pereira afirmou que o clube não desistirá de contar com a dupla para o restante do campeonato. "Eles são parte do planejamento. Gente de confiança. Não há outra possibilidade de seguirmos sem eles", concluiu.

Fonte: Em Tempo

 

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