A conquista do título do Campeonato Amazonense pelo Princesa do Solimões não só muda o cenário futebolístico para a cidade de Manacapuru (a 86 quilômetros de Manaus) como aumenta a moral de Marquinhos Piter, de 39 anos, técnico do Tubarão do Norte.
Campeão amazonense pelo Nacional, em 1994, e bicampeão pelo São Raimundo, em 1999 e 2000, na época em que jogava de lateral direito, o comandante rubro, ao contrário de Aderbal Lana, ainda não possuía títulos pela elite do Estadual na função de treinador. Até então, a única taça havia sido pelo Operário, que também é de Manacapuru, há três anos, quando iniciava como técnico profissional.
Marquinhos Piter faz história no Princesa (Foto: Adeilson Albuquerque) |
- Eu, graças a Deus, faço história no Princesa. Isso é gratificante pra mim. É um clube que eu comecei a minha carreira, como atleta profissional. Tenho um carinho, um respeito muito grande pelo Princesa, sou um filho da terra (Manacapuru). É incrível, é incrível. Hoje (domingo), nós temos apenas que comemorar. O Princesa conquista um título importantíssimo - anotou.
Um dos poucos técnicos a permanecer no cargo desde o início do certame, Marquinhos garantiu ao time manacapuruense o título da primeira fase e a vaga inédita para a Copa do Brasil de 2014. Para completar o heroísmo do comandante, faltava apenas o 'caneco' de campeão amazonense, que o Princesa do Solimões deixou escapar por duas oportunidades, em 1995 e 1997.
- Nunca, nenhum outro treinador, de fora, conseguiu um titulo pra Manacapuru. Hoje, eu, como um filho da terra, conquisto o título. Então, pra mim é uma alegria, uma felicidade. Nós temos que comemorar por tudo que nós fizemos dentro do campeonato. Nós fomos uma equipe equilibrada, uma equipe bem postada em campo. Agora é só comemorar - completou.
Fonte: GLOBOESPORTE.COM/AM
Por Adeilson Albuquerque