Princesa achou um culpado pela fraca campanha em casa: o campo

terça-feira, 26 de abril de 2011 Comments
Jogadores não conseguem vencer em seus domínios

Para um presidente de clube perder um clássico é ruim. De virada, é pior ainda. Agora, para um presidente de clube que, além de assistir in loco o time que comanda ser derrotado para o seu maior rival, vê, no mesmo dia, o time do coração perder uma semifinal nos pênaltis para o seu arquirival, é um tormento sem fim.

Assim foi o domingo de Páscoa do presidente do Princesa, Modesto Alexandre. Ciente de que o Domingão foi dia de Sapão e Mengão - e com gosto de chocolate amargo - ele se enche de modéstia quando o assunto é o Tubarão, mas quando o assunto é Fluminense...

“Claro que queríamos vencer o Fla-Flu, mas não deu. O lado bom é que o time vai poder se concentrar apenas na Libertadores, que é o que mais interessa”, afirma.

Modesto já tem até o culpado pela má campanha do Princesa na série de jogos seguidos em casa (em três jogos foram dois empates e uma derrota).

“Não dá pra jogar num gramado como o do estádio Gilberto Mestrinho. Tem chovido muito aqui (Manacapuru) neste ano e não tem campo que suporte tanta água. Nosso time é mais técnico do que o do Operário, mas a chuva nivelou o jogo, assim como aconteceu no Engenhão no Fla-Flu”, analisou.

Por o campo está um mingau, Modesto isenta o técnico Paçoca de qualquer culpa pelos maus resultados e o mantém no comando.

“Não tenho motivos para mudar. Assim como não vou esconder que nossa principal meta é fugir do rebaixamento. Mais três pontos nos livra da queda”, explica.

Como faltam apenas três jogos para o Princesa - e somente um em casa, o próximo contra o Fast, é bom o Tubarão acordar, para não virar sardinha tipo B.

Fonte: A Crítica
 

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