O Fast, já matematicamente classificado para a semifinal do primeiro turno, enfrenta neste sábado, às 15h, no estádio do SESI, seu maior rival, o Nacional, que ainda luta pelo direto de disputar a fase decisiva. Os dois protagonizam o clássico ‘Pai e Filho’, já que o Fast foi fundado por dissidentes do Nacional, em 1930. Uma vitória fastiana no clássico assegura a primeira posição para o time do técnico Sérgio Duarte, que desde que assumiu o Rolo Compressor "esmagou" seus adversários no Estadual, engatando uma sequência de cinco vitórias em cinco jogos. Para o instável Leão da Vila Municipal uma vitória praticamente garante o passaporte para a semifinal. Em caso de empate, o Naça terá que vencer o Operário, no seu último compromisso para seguir na luta pelo primeiro turno. Pai e Filho nem precisavam destes ingredientes para ser empolgantes, mas com eles, o clássico torna-se ainda mais vibrantes. A longa sequência de bons resultados, porém, não mexe com a cabeça do elenco do Tricolor Amazonense, que rechaça qualquer condição de favoritismo. “Não tem essa de favoritismo. Vamos jogar com a mesma aplicação que apresentamos até aqui. Assim como não vamos baixar a guarda porque estamos classificados para a semifinal. Mesmo que a primeira posição não dê vantagem ao time que consegui-la, é importante seguir vencendo”, analisou o treinador Sérgio Duarte, que pode conseguir a sena hoje, contra o Nacional. Dono do melhor ataque com 18 gols, o Fast é o único time que ainda não empatou no primeiro turno. Mas nem isso é cogitado como sendo um bom resultado no Rolo Compressor. “Trabalhamos focando a vitória. Só sabemos jogar assim”, enfatizou o treinador do Rolo Compressor. Para acabar com a banca do Fast, o Nacional de Luiz Carlos Winck vai poder contar com os recém-contratados Vinícius e Eliel, que vieram do Cianorte, já regularizados pelo BID (Boletim Informativo Diário). “A condição física deles não me preocupa. Os dois estavam treinando no Cianorte desde novembro”, afirmou o treinador. Os dois chegam com a missão de criar jogadas ofensivas e transformá-las em gols. Por falar em gols, o atacante Edinho Canutama único jogador da posição que atuou em todas as partidas, vive um incômodo jejum.“De fato parei de fazer gols. Já são três jogos que não consigo marcar, mas isso vai acabar de uma hora pra outra. O importante é que estou criando oportunidades para meus companheiros”, disse o atacante que conta com o apoio do técnico Luiz Carlos Winck. "Isso é fase, ele não tem obrigação de fazer gols em todas as partidas. Mas é um jogador de qualidade e esforçado, uma hora ele voltará a fazer seus gols". Se as balizas do gol, de uma hora para outra, ficaram pequenas para Edinho, hoje é uma boa oportunidade de mostrar ao seu antigo (Sérgio Duarte) e novo (Winck) treinador que ele continua sendo essencial para a alegria dos pais e dos filhos que torcem pelo time que joga. Mas se terá reforços, Winck também perdeu jogadores. Além do lateral-direito Dieguinho, suspenso pelo 3º cartão amarelo, o volante Clayton He-Man está entregue ao departamento médico. Na vitória por 2 a 1 sobre o Penarol, em Itacoatiara, na quarta-feira (9), He-Man sofreu uma luxação no pé esquerdo e deixou o campo ainda no primeiro tempo. Ontem, o volante apareceu na reapresentação do elenco, no CT Barbosa Filho, com o pé enfaixado. “Vamos fazer uma avaliação das condições do Clayton amanhã (hoje). Se ele conseguir jogar no treinamento, começará como titular. Já o substituto do Dieguinho será decidido também nesta sexta-feira pela manhã”, declarou Luiz Winck. Para compensar os desfalques, o zagueiro Santiago, que cumpriu suspensão, já está disponível. O Nacional ocupa o 3º lugar no G4, a zona de classificação às semifinais. FICHA TÉCNICA: NACIONAL X FAST CLUBE CAMPEONATO AMAZONENSE Estádio: Roberto Simonsen (SESI) Data/hora: 12/03/2011 – 15 horas (Hora de Manaus) Árbitro: Manoel Domingos Conceição Cruz Auxiliares: Ivo Fernando da Costa e José Luís de Oliveira Ramos Nacional: Douglas; Miro, Santiago, Thiago e Tinga; Amaralzinho, Jonas (He-Man) Igor e Vinícius; Edinho e Eliel. Técnico: Luís Carlos Winck Fast Clube: Helder; Fábio Gomes, Ricardo e Márcio Parintins; Pedro Henrique, Wilker, Viola, Michel e Carlinhos; Dioni Lacraia e Claílson. Técnico: Sérgio Duarte Fonte: A Crítica / Diário do Amazonas / FUTEBOLAMAZONENSE.COM.BR