Mesmo com a eliminação na primeira fase, Penarol e Fast Ulbra receberam R$ 100 mil cada, pagos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A quantia é destinada aos 64 times que disputaram a primeira fase da competição nacional. Além da cota, os clubes ainda receberão da CBF uma ajuda de custo de R$ 5 mil para as despesas com viagens a Fortaleza-CE e Belém-PA. O Leão da Velha Serpa ainda recebeu R$ 27,7 mil e o Rolo Compressor R$ 37,5 mil, referente às rendas dos jogos como mandantes contra o Paysandu-PA e o Fortaleza-CE, respectivamente. Conforme a Federação Amazonense de Futebol (FAF), da cota repassada pela CBF são descontados 5% para o Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) e 5% para a Associação Nacional dos Jogadores e Treinadores de Futebol (Anjobol). Mesmo com os descontos, Fast e Penarol lucraram três vezes mais como mandantes de um jogo na Copa do Brasil que em quatro no Campeonato Amazonense. O Tricolor jogou como mandante em quatro das seis partidas do Estadual e arrecadou apenas R$ 10,9 mil em rendas. Contra o Fortaleza, no dia 16 de fevereiro, pela Copa do Brasil, a renda foi de R$ 37,5 mil. O Penarol, que jogou três vezes no Estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus) pelo regional, arrecadou R$ 28,7 mil. Somente na partida contra o Paysandu o valor da bilheteria foi de R$ 27,7 mil. Apesar da Copa do Brasil ser lucrativa e bancada pela CBF, o governo do Estado também repassa dinheiro público aos clubes. Para este ano, o governo prometeu também R$ 100 mil aos representantes do Amazonas. Mesmo com esse aporte financeiro, há mais de dez anos as agremiações amazonenses se contentam em chegar ao máximo à segunda fase. Fonte: Diário do Amazonas