Clubes querem reduzir impostos para minimizar prejuízo no estadual

      Deficitário em renda nos estádios – a média de publico é de 1,5 mil por jogo –, o Campeonato Amazonense é um mau negócio para os clubes, por isso, treze dos 16 clubes do Amazonas, que formam a Associação de Clubes do Amazonas de Futebol Profissional, pedem redução da carga tributária cobrada por partida.

Mas há um impedimento para viabilizar a reivindicação: a Federação Amazonense de Futebol (FAF), organizadora do Estadual, diz não ter poder legal para isentar seus times associados das taxas e impostos.

O assunto será debatido nesta quarta-feira na Conselho Técnico do chamado Clube dos 13 amazonense. A entidade pede para pagar menos para jogar, a FAF afirma não poder atender a reivindicação. Entre as propostas sugeridas está a isenção de taxas e impostos como aluguel de campo (10%), ISS (5%) e INSS da arbitragem (20%) descontados nos borderôs. Somados, esses descontos correspondem a 35% da renda bruta da bilheteria.

“Os clubes precisam entender que não podemos fazer nada. Não tem cabimento. O ISS (Imposto Sobre Serviços) é uma lei municipal. Eles precisam reclamar com a Prefeitura de Manaus, assim como o INSS dos árbitros, por exemplo, é uma lei federal. E outra: quem vai alugar seu estádio de graça? E a manutenção e depredação do patrimônio ficam para o dono? As pessoas que trabalham lá, como ficam?”, indagou o diretor técnico da FAF, Ivan Guimarães, que recebeu por escrito as propostas da Associação dos Clubes.

Na primeira reunião do Conselho Técnico, que agrupa os dirigentes dos nove clubes profissionais do Estadual de 2011, foram definidas a forma de disputa e data de abertura da competição, que começa dia 30 de janeiro e encerra dia 5 de junho. A forma de disputa mudou. Turno e returno serão com semifinais e final e uma chave única com os dez clubes se enfrentando entre si.

Fonte: Diário do Amazonas / FUTEBOLAMAZONENSE.BLOGSPOT.COM

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