Dirigentes pedem, mais uma vez, ajuda da prefeitura de Manaus e do governo do Estado para a realização do Campeonato Amazonense de 2011. Maiores problemas são as cotas dos árbitros, impostos e transporte em jogos no interior.
Para não onerar os clubes com os gastos de arbitragem no Campeonato Amazonense de 2011, o Conselho Técnico - formado por representantes de 13 clubes profissionais do Estado - quer que a Federação Amazonense de Futebol (FAF) pague a cota dos árbitros.
O valor é de R$ 1 mil por jogo (R$ 350 para o árbitro, R$ 230 dos auxiliares e R$ 190 para o quarto árbitro). “Acho difícil a federação arcar toda a arbitragem. Isso seria um custo adicional de R$ 100 mil por ano”, informou o diretor técnico da FAF, Ivan Guimarães.
A Associação de Clubes Amazonenses de Futebol Profissional, o Clube dos 13, propõe a isenção de taxas e impostos para os dez clubes do Estadual do próximo ano. Com a renúncia fiscal esperam diminuir os prejuízos. É que aluguel de campo, recolhimento do INSS da arbitragem e do ISS são descontados da renda bruta dos jogos. O Clube dos 13 também quer a unificação do preço dos ingressos na capital e interior.
“Vamos discutir a parte financeira numa outra reunião. Se o Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus se comprometerem a ajudar, já que o futebol é algo cultural, esquecemos nossas propostas sobre os gastos com as partidas. Não temos nada”, comentou o vice-presidente do Fast e da Associação dos Clubes, Cláudio Nobre.
O Conselho Técnico do Campeonato Amazonense aprovou a retirada no regulamento prévio do Estadual a obrigatoriedade do exame cardiológico na contratação de jogadores. “Isso não é exigido em nenhuma competição oficial. O que se cobra é assinatura do médico cardiologista atestando que o jogador está apto. Como os clubes já solicitam isso nos exames habituais de admissão de um atleta, não há necessidade de exigirmos isso no regulamento”, comentou Ivan Guimarães.
Os dirigentes também querem ajuda de custo em viagens ao interior do Estado. “Se algum clube do interior no futuro entrar na primeira divisão, cuja distância do município em média exija sete horas de viagem, queremos a garantia de ajuda financeira para a viagem determinada no regulamento”, cobrou Cláudio Nobre.
Fonte: Diário do Amazonas / FUTEBOLAMAZONENSE.BLOGSPOT.COM