Atualmente, cerca de 100 trabalhadores atuam no processo de demolição da estrutura de concreto e na retirada de materiais reutilizáveis do estádio Vivaldo Lima. “Até o início do pico maior da obra da Arena, nossa mão de obra contará com 1.500 novos trabalhadores diretos e 4.500 indiretos do campo da construção civil”, afirmou o secretário estadual de esportes, Júlio César Soares.
De acordo com o secretário, além da contratação de auxiliares de serviços, outros profissionais como motoristas de transporte de maquinário pesado, engenheiros, cozinheiros, serventes e pedreiros também serão beneficiados com as novas vagas. “As obras deste complexo esportivo representam uma importante contribuição para a geração de novos empregos e oportunidades no Estado”, destacou.
Com a inauguração da Arena da Amazônia, prevista para dezembro de 2012, outros milhares de empregos de caráter permanente também serão ofertados devido à rede de serviços que estará inclusa no local – como os setores alimentício, de segurança e de tráfego –, para que seja utilizado durante os sete dias da semana.
“A Copa de 2014 deixará um importante legado para o Estado, pois proporciona novas oportunidades antes, durante e após a realização do evento”, disse Júlio César, ao declarar que, após o campeonato, o Governo implementará uma gestão que traga sustentabilidade econômica e permita o aproveitamento da arena multiuso de diversas maneiras.
Obras aceleradas
A partir desta semana, será iniciada a fase de reciclagem de todo o material de concreto para reaproveitamento no próprio estádio, bem como o encaminhamento de estruturas metálicas e refletores de luz restantes para os municípios do interior, como Manacapuru, por exemplo, distante 79km da capital.
Todo o gramado e arquibancada também já foram retirados. A conclusão do nivelamento do terreno está prevista para o fim de setembro, a fim de que as fundações e estruturas da nova Arena sejam instaladas no mês de outubro.
Semanalmente, equipes de técnicos das secretarias estaduais de esporte (Sejel), planejamento (Seplan) e infraestrutura (Seinf), e da construtora Andrade Gutierrez, empresa responsável pela execução das obras, realizam reuniões para o acompanhamento e agilização do calendário de ações.
“O avanço das obras e o cumprimento do cronograma estabelecido demonstra que o Amazonas tem avançado muito em relação às outras cidades-sede do país”, concluiu o secretário.
Sustentabilidade em foco
Com investimentos de R$ 499,5 milhões, provenientes de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos cofres públicos estaduais, a Arena da Amazônia foi apresentada com um projeto voltado à promoção do desenvolvimento sustentável.
Cerca de 95% do concreto utilizado nas obras virá da reciclagem da própria demolição do antigo estádio. O projeto da arena prevê medidas como o reaproveitamento da água da chuva, iluminação com lâmpadas à energia solar, paredes e coberturas vegetais, que ajudarão até mesmo na diminuição da temperatura dentro do estádio.
Após a conclusão, a Arena terá capacidade para 60 mil espectadores e será um dos 12 estádios brasileiros que receberão os jogos de futebol da Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo de 2014.
O espaço também contará com restaurantes, lojas e estacionamento subterrâneo. Além disso, estará disponível à população para abrigar eventos culturais e musicais de grande porte.
Fonte: Amazonas Em Tempo
