Com time misto, Nacional vence o Fast

segunda-feira, 8 de março de 2010 2 comentários


Mesmo poupando alguns titulares para a partida de volta pela Copa do Brasil, na próxima 4ª feira, dia 10 de março, contra o ASA (AL), o Nacional se deu melhor e venceu o mais charmoso clássico do Norte do Brasil - o Pai & Filho.

O Fast Clube desperdiçou muitas chances no 1º tempo, inclusive um pênalti, e amargou a derrota por 1x2. O resultado, combinado com os demais dos jogos deste domingo, deixou a classificação embolada, com 7 clube ainda com boas chances de conquista a 1ª Fase - apenas América, CDC Manicoré e o incontestável lanterna ASA estão mais longe da briga.

O Nacional entrou em campo com 6 reservas, incluindo toda zaga e com os titulares Rondinelle, Sinésio e Delciney no banco de reservas. Mas o goleiro Helder foi um dos mantidos e se transformou num dos grandes responsáveis pela vitória, defendendo um pênalti cobrado por Bazinho e realizando pelo menos outras três defesas cruciais.

O Nacional teve um gol (bem) anulado logo a 1 minuto e 20 segundos de jogo, quando Leandro Guerreiro recebeu em impedimento e tocou para o fundo das redes. Aos 5 minutos o Fast Clube teve uma grave baixa, com a contusão do volante Édson, substituído por Maranhão. Édson será submetido a exames aprofundados nesta segunda-feira, dia 8 de março.

O Fast  teve sua primeira descida com perigo aos 10 minutos, quando Fernando foi à linha de fundo e cruzou à meia-altura, mas Hélder defendeu, antes da chegada de Bazinho. Aos 14 foi a vez de Marinélson, de novo pela esquerda, encontrar Bazinho, mas este bateu por cima do gol.

De tanto insistir o Fast  teve pênalti a seu favor, aos 15 minutos, quando Clayton He Man cometeu fez falta em Maranhão no bico esquerdo de sua área defensiva. Na cobrança de Bazinho, Helder começou a garantir o "bicho" de seus companheiros, defendendo no canto direito e mandando a escanteio.

O pênalti desperdiçado desestabilizou o Fast e o Nacional começou a equilibrar as ações e crescer na partida. Logo no minuto seguinte Leandro Guerreiro avançou em velocidade perseguido por três fastianos e quase marca, com He Man chegando nas últimas e isolando para escanteio. Aos 18 minutos Roni cobrou escanteio, Leandro Silveira saiu "caçando borboletas" mas teve sorte pois a bola passou também por Anderson Potty e Leandro Guerreiro.

O domínio do Nacional cresceu e aos 19 minutos Zé Carlos cruzou com perigo e a zaga fastiana aliviou o perigo. Aos 24 Leandro Guerreiro entrou na área e quando parecia que tinha levado vantagem sobre o adversário, Fernando tocou com o bico da chuteira cortando, apesar das reclamações de um pênalti favorável ao Nacional na disputa.

O Fast Clube só voltou a se encontrar na partida e equilibrar o jogo a partir dos 30 minutos, quando Peu lançou Bazinho em boas condições pelo lado direito, mas na hora do domínio o atacante esticou demais o braço, tocando com a mão na bola e invalidando o lance. Aos 36 minutos Marinélson fez boa jogada pela direita mas cruzou pelo alto, para ninguém. Aos 39 Macedinho tocou para Bazinho que dominou, acabou adiantando a bola e para não perder o lance bateu em cima de Helder, quase na linha de fundo, ganhando o escanteio.

As duas últimas chances do primeiro tempo foram do Nacional, ambas aos 40 minutos. Primeiro Zé Carlos tocou para Roni, que cruzou perigosamente com He Man chegando antes de Leandro Guerreiro para cortar a escanteio. Depois com Leandro Guerreiro descendo pela direita e cruzando para a área, onde Anderson Potty praticamente tirou a bola da cabeça de Edgar, que vinha de frente para o lance.

Três substituições foram realizadas no intervalo. No Fast, Macedinho deu lugar a Pimenta, enquanto no Nacional Tiago Verçosa e Delcinei entraram nos lugares de Anderson Potty e Edgar. As alterações processadas por Alemão surtiram mais efeito e o Nacional voltou elétrico para o segundo tempo.

Aos 2 minutos Fernando arriscou de longe, com perigo para Helder. Depois só deu Nacional. Aos 3 minutos Tiago Verçosa lançou Leandro Guerreiro que foi seguro por Fernando na risca divisória do meio de campo. O lance era de contra e de muito perigo e o árbitro errou ao não aplicar cartão amarelo ao lateral-esquerdo fastiano.

Roni assustou Leandro Silveira, ao bater falta com muito perigo, com a bola passando raspando a trave, pelo lado esquerdo superior. Aos 7 minutos Lima bateu falta na área, Vagner Leonardelli, livre, tentou o voleio e furou mas na sobra Tiago Verçosa pegou de primeira, carimbando a trave direita de Leandro Silveira. Cleyton He Man voltou a assustar em cobrança de falta violenta e de longe, aos 13 minutos, com Leandro Silveira tocando na bola, que passou raspando o travessão.

Na cobrança do escanteio, o Fast saiu em contra-ataque, com Marinélson tocando para Kitó, pelo lado direito, e este lançando Maranhão, que tocou com a mão na bola na hora do domínio. Aos 15 minutos Lima deu um passe errado no meio de campo e Maranhão tocou para Pimenta, que driblou Helder mas o goleiro se recuperou e, no chão, conseguiu desarmar o atacante de forma limpa, numa grande defesa de recuperação. Aos 20 minutos Róbson quase marca contra seu gol, ao tentar cortar cruzamento de Kitó pela direita.

O placar foi aberto, finalmente, aos 24 minutos, num lance de oportunismo de Tiago Verçosa, aproveitando rebote de uma defesa difícil de Leandro Silveira. Quatro minutos depois, após novo rebote de Leandro Silveira em cobrança de falta, Delcinei pegou na veia, da entrada da área, num sem-pulo maravilhoso que foi morrer no ângulo superior esquerdo da meta fastiana.

Perdendo por 2x0 o Fast Clube se lançou completamente ao ataque, passando para o 4-3-3, com Marinélson, Pimenta e Bazinho formando o trio ofensivo. Aos 31 minutos Pimenta foi sutilmente calçado por trás por Rondinelle na hora de concluir para o gol, dentro da área. Pênalti que desta vez foi batido por Pimenta, com força e no meio do gol, mas sem chances para Helder repetir o feito do primeiro tempo.

O jogo se tornou mais aberto, com o Fast Clube se expondo e o Nacional explorando os contra-ataques. Aos 35 minutos Delcinei bateu e Leandro Silveira defendeu com facilidade, no meio do gol.

Helder voltou a salvar a meta nacionalina aos 36 minutos, quando Pimenta lançou Marinélson, que bateu na saída do goleiro, que teve o reflexo de defender milagrosamente com o pé. Aos 38 Leandro Guerreiro desceu com perigo pela esquerda mas não deu em nada. Pimenta respondeu aos 40, batendo à direita de Helder. E, aos 43, a última chance, quando Rodrigo Maués lançou Marinélson mas a bola quicou antes, dificultando o domínio do atacante.

Ficha Técnica:

Nacional 2x1 Fast 4ª Rodada do Campeonato Amazonense
Estádio Roberto Simonsen, 15 horas
Árbitro: Djalma Silva de Souza
Auxiliar 1: Jander Rodrigues Lopes
Auxiliar 2: Paulo Alves de Souza
4º Árbitro: João Batista Cunha de Brito
Delegado: José Roberto Moreira da Rocha
Cartões Amarelos: Peu 11, Dieguinho 30, Weverton 32 e Clayton He Man 41 minutos do 1º tempo. Pimenta 45 segundos, Delcinei 29 e Helder 43 minutos do 2º tempo.
Gols: Tiago Verçosa 24, Delcinei 28 e Pimenta (pênalti) 32 minutos do 2º tempo.
Renda: R$ 4.815,00
Público pagante: 558
Público presente: 897
Nacional: (1) Helder; (2) Zé Carlos, (3) Róbson, (4) Vagner Leonardelli e (6)Clayton He Man; (97) Lima (13 - Rondinelle 20/2º), (7) Dieguinho, (8) Roni e (10) Edgar (16 - Delcinei no intervalo); (9) Anderson Potty (18 - Tiago Verçosa no intervalo) e (11) Leandro Guerreiro. Técnico: Alemão
Suplentes: (12) Wellison, (13) Rondinelle, (14) Sinésio, (15) Gleidson, (16) Delciney, (17) Rodrigo e (18) Tiago Verçosa.
Fast Clube: (1) Leandro Silveira; (2) Kitó, (3) He Man, (6) Fábio Gomes e (4) Fernando; (5) Édson (16 - Maranhão 5/1º, depois Rodrigo Maués 25/2º)), (8) Weverton, (10) Peu e (11) Macedinho (15 - Pimenta no intervalo); (7) Marinélson e (9) Bazinho. Técnico: Aderbal Lana.
Suplentes: (12) Caio, (13) Micael, (14) Chiquinho, (15) Pimenta, (16) Maranhão, (17) Juscier e (18) Rodrigo Maués.

Fonte: Blog do Teófilo

2 comentários:

  • Blog do Teófilo disse...

    Meu caro Tiago Henrik, me permita um comentário, sem tomá-lo como contestação ou coisa que o valha.

    Nas matérias eu escrevo Fast Clube/Ulbra por dois motivos:
    (1) Acho o nome Fast pouco sonoro ou vistoso, preferindo o Fast Clube, mais cheio e encorpado. É uma opinião pessoal minha.

    (2) É muito importante darmos o crédito Ulbra. Somos desportistas que reclamamos sempre a falta de apoio das empresas ao futebol local e quando é feita uma parceria devemos valorizá-la. Por exemplo, em 1996 eu estava no Diário do Amazonas e o Cliper fez uma parceria com o Janjão/Gouveia, do Peladão, pedindo para ser chamado de Janjão/Gouveia/Cliper. Eu briguei na redação para manter essa nomenclatura. A resistência era porquê todos sabiam que Janjão era uma rede de postos de gasolina e Gouveia era uma construtora. Aí não queriam "fazer o comercial". Se não insistirmos em fortalecer essas parcerias, não adianta ficar "chorando" por apoio de empresas. Elas investem para ter seus nomes lembrados, não é isso?

    Com cordiais
    Saudações Fastianas!
    Teófilo Benarrós de Mesquita
    Blog do Teófilo

  • Thiago Henrik disse...

    Querido Teófilo,

    Minha opinião é um pouco diferente da sua quanto ao nome "Fast", que eu acho inusitado, interessante e forte sozinho, sem precisar de complemente, como Clíper, outro bom nome. Acho que "Fast Clube" fica parecendo algum tipo de casa de shows, sei lá...

    E quanto ao Fast/Ulbra, não é questão de não querer fazer 'comercial', pelo contrário, sendo publicitário eu não me importo nem um pouco com isso.

    É que a proposta desse blog é ser 'feito de torcedor para torcedor'. O fastiano não conversa dizendo "Fui ao jogo do meu Fast/Ulbra ontem...".

    Acho que Fast/Ulbra é mais adequado para a assessoria de comunicação do clube e meios de imprensa mais formais.

    Também me incomoda um pouco o fato de mudarem o nome de um clube que já existe há 80 anos, numa jogada de marketing que pode acabar na próxima temporada (espero que não).

    Mas tudo bem, mestre! Você é que manda! Vou manter seus textos inalterados nesse quesito!

    Abraço!

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