O zagueiro Marvila Félix, capitão do ASA, deu entrevista ao site Leva na Esportiva, um projeto da marca Penalty. Marvilla foi campeão brasileiro pelo Botafogo em 1995, e já jogou em Portugal, em Minas, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e hoje joga no Amazonas. Confira a entrevista desse jogador que tem muita história pra contar. 1 – Conta pra gente como foi fazer parte do time irresistível do Botafogo de 95, com o artilheiro Túlio Maravilha. 3 – E suas experiências pelo interior do Brasil? 4 – Estamos vendo uma evasão muito grande de jovens jogadores para a Europa e para a Ásia. O que você acha dessa situação e que dica daria a quem está começando? 5 – Você acha que hoje em dia há muita dificuldade em distinguir uma boa proposta, um bom contrato de uma ‘fria’? 6 – Sabemos que existem muitos casos de jogadores que foram prejudicados por má fé do seu empresário ou procurador. Que cuidados um jogador deve ter ao contratar um empresário? 7 – Qual é sua relação hoje com o mundo do futebol? Fonte: www.levanaesportiva.com.br / Dica do André Felix.
Marvila Félix: Foi uma satisfação e ao mesmo tempo um aprendizado, pois fazer parte de um elenco recheado de jogadores de nível de seleção me ajudou muito no meu inicio de carreira. E contar com o Túlio fazendo gols de todos os jeitos melhor ainda. Na minha posição Gottardo e Gonçalves, Beto (subimos juntos), Sérgio Manuel, André Silva e Moisés da base, e o melhor ataque do Brasil na época, Donizete e Túlio Maravilha.
2 – Como foi sua experiência no exterior? O que você aprendeu como profissional e como ser humano?
Marvila Félix: Foi uma experiência valida, pois o futebol português é muito competitivo, muito rígido profissionalmente em termos de horários e treinos. A adaptação aconteceu naturalmente, pois o foco estava sempre em realizar bons jogos, isso porque o estrangeiro tem que ser diferenciado no trato com a bola, então não vale à pena. E saber lidar com outra cultura se inserindo naturalmente.
Marvila Félix: Gratificante, o atleta tem que estar preparado para as oportunidades aonde ela surgir. Fora dos grandes centros a paixão do torcedor parece maior em virtude de poucas opções de entretenimento em suas cidades, com isso a cobrança por bons resultados é muito grande. Jogar em time pequeno quase sempre representa uma cidade, um vilarejo. Mexe com o orgulho bairrista de ser nascido e criado no local.
Marvila Félix: Com o fim da lei do passe isso esta acontecendo com mais frequência, hoje o que segura o atleta é o tempo de duração do seu contrato. E o clube com receio de assinar por 3, 4anos ou mais, fica com medo de que não seja um atleta promissor. Assim, vão buscar novos horizontes quase sempre com sucesso. A dica é a de sempre: trabalho, dedicação e honestidade. Se for vinculado em time grande, é valido ser emprestado para ganhar experiência e ser aproveitado novamente, mais maduro e rodado.
Marvila Félix: Hoje em dia muito mais fácil, com o auxilio da internet você pode saber como é o clube, a cidade, a moeda local, a forma da competição e etc. Mas, nada mais garantido do que uma boa conversa e por tudo preto no branco.
Marvila Félix: Que seja uma pessoa que esclareça bem as coisas para o atleta, que as duas partes acertem os valores e coloquem no papel para não haver problemas. Vale lembrar que existem atletas que agem de má fé com seus procuradores, no final do mês quem recebe é o atleta, no final do contrato tem que repassar a porcentagem do procurador, assim sendo, muitos somem e não o fazem. Vi um caso no Vietnã, não citarei nomes, mas o empresário acertou um contrato de 10 meses com salário de 10 mil dólares para o atleta, sendo que 3 mil de cada mês seria do empresário. No final teria que passar 30 mil dólares para o empresário. O atleta desapareceu.
Marvila Félix: Quando criança somos apaixonados, fui para o Botafogo por ser botafoguense, por amor a camisa. Cresci lá dentro. Já no juniores vc vê cada coisa que faz perder a magia, assim tudo fica estritamente profissional, como é hoje. Mas quando se entra em campo vestindo o uniforme em jogo oficial, esquece-se de tudo e o prazer, a paixão e a honra vem em primeiro lugar.
8 – Pra você, o que é levar a vida na esportiva?
Marvila Félix: É saber se reerguer após uma adversidade, é se acostumar a vencer, saber contornar uma situação complicada com sutileza. Estar preparado para os bons e maus resultados. E saber que uma boa semana de treinos pode curar muita sequelas deixadas por resultados anteriores, não só das derrotas, uma vitória fácil e elástica pode esconder e camuflar erros da equipe.
Marvilla dá entrevista
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
às
14:23
ASA,
Campeonato Amazonense 2010,
Entrevistas
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5 comentários:
Muito legal, mas vocês podiam dar o link para os caras do Leva na Esportiva, queria acessar, mas não tem o link
Marvila muito legal a sua carreira, quero um dia ser jogador e isso me ajudou abrir os horizontes
Oi Pedro, tudo bem?
Pode acessar nosso blog e conhecer todas nossas entrevistas e matérias.
http://www.levanaesportiva.com.br
Olá Pedro, obrigado pelo comentário.
No final do post, em 'Fonte', está o endereço do site Leva na Esportiva, . Não achei que tornaria tão difícil acessá-lo.
Se preferir, pode clicar no nome 'Leva na Esportiva', no comentário acima.
Olá Pedro basta vc copiar a url ( www.levanaesportiva.com.br ) e copiar no navegador para acessar.
Abs e obrigado pelo interesse
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