O Rio Negro estava de volta aos gramados em 1982, após uma rápida parada para aliviar os problemas financeiros. Contratou reforços de outros centros e formou uma equipe para conquistar o campeonato oficial. Eram jogadores do subúrbio carioca, do futebol paraense e alguns prata da casa que apresentavam boas qualidades para a equipe titular. Dentre os que apareceu com destaque, foi o atacante Berg, desconhecido da torcida e que ainda tinha seu nome de batismo nas escalações e nas transmissões, como Ninimberg. A volta do barriga-preta foi contra o Bangu, do Rio, no dia 6 de junho de 1982, no mesmo dia em que o goleiro Clovis deu o seu “adeus” do futebol, no campo da Colina. Nesse mesmo jogo, o Ninimberg, que formou como ponteiro esquerdo, teve atuação destacada e nunca mais largou o time titular. Foi campeão pelo Rio Negro em 1982, formando com Tobias, Jair, Marcão, Darinta e Toninho; Dalmo, Patrulheiro e Berg; Pedrinho, Alcindo e Tiquinho. Berg começou a jogar futebol nas peladas do bairro de São Jorge e aos 12 anos já atuava pelo Comercial do bairro da Gloria e logo depois juvenil do São Raimundo e América dos irmãos Teixeira, até chegar ao Rio Negro em 1982. Prata da casa de boas qualidades, Berg não demorou muito no futebol amazonense. Jogou pelo Rio Negro no Copão de 1983 e seu último jogo foi contra o Nautico, em Recife, dia 3 de abril desse mesmo ano. Berg foi campeão profissional pelo Rio Negro, em 1982 e um dos artilheiros do time com sete gols. Contratado pelo Botafogo, do Rio, firmou-se também como titular durante alguns anos, chegando a ser cogitado para a seleção, até que sofreu uma grave contusão que o deixou fora dos gramados quase um ano. Voltou a jogar, mas sem aquela firmeza, sendo emprestado a clubes de outros centros. O INÍCIO Ninimberg dos Santos Guerra, nasceu a 16 de março de 1963 e desde cedo se destacou no infantil do time suburbano Comercial, passou pelo juvenil do América, defendeu o Rio Negro ainda como juvenil ao lado de Gilmar Popoca chegando a titular. Jogou o Campeonato Brasileiro e, pela atuação que teve contra o Flamengo, cujo resultado foi 1×1, em 1982 chamou a atenção do Botafogo, do Rio que o contratou. Berg jogou ainda pelo Americano, de Campos, Atlético, do Paraná, América, do Rio, Madureira, Cerro Portenho, do Uruguai e por último pelo América, da cidade paulista de Rio Preto. Em setembro de 1995, prestes a encerrar a carreira, veio a Manaus para defender o Rio Negro no Copão Brasil (Terceira Divisão). Fez dois jogos contra o Baré. Perdeu em Roraima por 2 a 0 e empatou no jogo de volta, na Colina, em 3 a 3, sendo desclassificado. Berg morreu na quinta-feira, 11 de julho de 1996, no Rio de Janeiro, de parada cardíaca, quando jogava uma pelada na praia da Barra da Tijuca. O corpo veio para Manaus, velado no Ginásio do Atlético Rio Negro Clube e foi sepultado em Manaus, no domingo pela manhã, dia 14 de julho de 1996. Em homenagem ao jogador amazonense, o governador do Estado, Amazonino Mendes, deu o nome de Ninimberg a um belo ginásio construído no bairro de São Jorge. Fonte: Baú Velho
Baú Velho: O craque Berg
sábado, 27 de fevereiro de 2010
às
00:44
Baú Velho,
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Rio Negro
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Parabéns pelo blog, não conhecia, mas gostei muito e já relacionei no meu. Poderia ser usada uma outra foto do Berg, mas com a camisa do Galo.
Abraços.
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