MASCOTE | Fundação: 8 de julho de 1930 Campeão da Taça Silvio Franco (1930). Vice-Campeão da Copa Internacional Pacto Amazônico (1980) Vice-Campeão do Torneio do Acre (1968) 21 x Vice Campeão Amazonense (1957, 1968, 1969, 1972, 1977, 1991, 2006, 2007, 2008, 2010)** *O Campeão foi o Santos de Pelé Hino Sua glória é lutar (ha ha ha ha ha ho ho ho ho ho) ( ho ho ho ho ho ha ha ha ha ha) |
HISTÓRIA
O Fast Clube foi fundado em 8 de julho de 1930, por um grupo dissidente do Nacional, comandados pelo dirigente Vivaldo Lima e pelo jogador e capitão do time, Rodolpho Gonçalves. O motivo da discórdia foi uma manobra política com mudança do Estatuto do Nacional às vésperas da eleição presidencial, tirando dos jogadores o direito a voto. Os atletas queriam Vivaldo Lima para a presidência, e estavam fechados em torno do nome do médico e dirigente. Com a manobra, os jogadores, cassados em seus direitos estatutários, não aceitaram a imposição e resolveram sair, fundando um novo clube.
Algumas características precisavam ser mantidas: (1) o nome Nacional; (2) a cor azul, que se juntou ao vermelho e ao branco, para perfazer as cores do Estado do Amazonas; (3) as iniciais NFC e (4) a estrela como símbolo, que foi adotada na cor amarela, como vigora até hoje. Assim, o novo clube já tinha como nome Nacional, as iniciais NFC e as cores vermelho, azul e branco, além da estrela amarelo ao centro do escudo.
O grupo então resolveu consultar um professor do tradicional Gimnasyo Amazonense Dom Pedro II, para que sugerisse um nome iniciado pela letra F. Assim, o professor, que lecionava Inglês batizou o clube com o termo Fast, que em inglês quer dizer rápido, fazendo uma analogia com a rapidez e a destreza que os jogadores que fundavam a associação de futebol apresentavam em campo. Estava fundado o Nacional Fast Clube! Fast Clube e Nacional protagonizam, no Amazonas, o tradicionalíssimo clássico Pai & Filho, único no Brasil com esta denominação.
Década de 30
Na década de 30, época de fundação do Fast, o clube disputou várias finais e por força do destino não as conquistou. Nos primeiros dez anos de fundação o Fast Clube amargou 05 (cinco) vices campeonatos. Mesmo assim, era muito respeitado, e foi convidado a disputar competições interestaduais e amistosos em outros estados brasileiros, coisa rara na época, pela distância, com destaque para a viajem ao Maranhão e Ceará.
Década de 40
Raul, Lafayette e Paulo Onety participaram do primeiro titulo do Fast
Os primeiros títulos apareceram em 1948-49, um bi-campeonato com um belo time comandado por Raul, Nêgo, Marcílio, Aurélio, Mário Torres, Waldemir Osório, Paulo Onety, Dedé, Zequinha, entre outros craques. Esta década consolidou o Fast como um dos principais times da cidade, tendo realizados amistosos e recebido convites para jogos fora do estado, confirmando a fama do time manauara como força local.
Década de 50
Em 1950 o Fast Clube estava prestigiado no futebol amazonense e despontava com destaque, com o prestígio e reconhecimento ao clube, o Fast Clube proporcionou um amistoso de grandes proporções, este o primeiro da história do clube e de um time amazonense contra o Flamengo do Rio de Janeiro. O time carioca vinha de uma extensa excursão pelo Brasil, já tinha passado pelos estados nortistas do Pará e Amapá. O jogo foi realizado no Campo do Parque Amazonense, com o término no placar de 6x1 para os cariocas no dia 31 de março.
Em 1955 veio o terceiro título estadual. Em 1959 o Fluminense veio para a realização de amistosos em Manaus, o Fast Clube era um dos seus adversários, em Parque Amazonense lotado, o jogo terminou 5x1 para os cariocas.
Década de 60
Em 1960 o Fast Clube conquistava seu quarto título, com um time arrasador, e foi nesta década que veio a primeira disputa da Copa Norte-Nordeste (1969), muito disputada na época e de grande importância. Um jogo que entrou para a histórica do Rolo Compressor, foi contra a equipe pernambucana do Sport Recife, que veio para a inauguração dos refletores do estádio Ismael Benigno, a Colina, em fevereiro de 1961. O Sport vinha de duas vitórias frente a São Raimundo e Santos, mas o Fast Clube, em uma tarde inspirada, aplicou uma goleada de 7x5, levando os amazonenses ao delírio com a bela atuação do Clube Cintado.
Década de 70
O maior Título do Fast até hoje veio em 1970, conquistando a Copa Norte, em excelente participação. Na Fase Final da Copa Norte-Nordeste, o Fast Clube deixou escapar o título em um confronto direto com a equipe do Fortaleza que brigava diretamente pelo título, jogo disputado na capital com o mesmo nome do clube cearense, com uma derrota amazonense por 4x1 e deixando o título para a equipe cearense que ficou 1 (um) ponto a frente do Tricolor Eterno.
Em 1971 o Futebol Clube do Porto, de Portugal, veio a Manaus fazer alguns amistosos, e enfrentou o Fast no dia 17 de novembro, no estádio Vivaldo Lima com quase 40 mil pessoas, com vitória da equipe portuguesa por 3 a 1.
Veio o Campeonato Brasileiro em substituição à Taça Brasil, e o Fast Clube teve 3 participações na primeira divisão, sendo a de 1978 muito comemorada e lembrada pelos Fastianos mais antigos e saudosos. Neste ano o Fast Clube surpreendeu a máquina tricolor do RJ, o Fluminense, em pleno estádio do Maracanã, aplicando 2x1 nos cariocas, tendo também feito dois grandes jogos no Mineirão e Vivaldão contra Cruzeiro e Atlético-MG respectivamente, os placares foram de 5x4 e 2x1 para os mineiros
Década de 80
No dia 09 de março de 1980 o Fast Clube protagonizou o jogo de maior público da história do já extinto Vivaldo Lima: 56 mil pessoas foram assistir o jogo histórico entre o clube manauara e o New York Cosmos, dos EUA, time recheado de estrelas, como Beckenbauer, Carlos Alberto , Romerito, Chinaglia e outros. Do lado fastiano a estrela era Clodoaldo (ex-Santos e Tricampeão do Mundo em 70, ao lado de Carlos Alberto). A partida terminou em 0 a 0, mas ficou na memória dos amazonenses.
No mesmo ano o Fast disputou a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, e depois novamente em 1982, tendo uma participação ruim nos dois anos. A partir de 1986, o Fast entrou em uma grave crise financeira embalando uma série de fracassos no estadual e Brasileirão série B, além do insucesso no futebol amazonense, que perdurou por toda a Década de 90, onde o clube não obteve nenhuma conquista e não participou de nenhuma competição de destaque.
Anos 2000
Na última década o Fast ressurgiu para o futebol, e teve desempenho parecido com o da década de sua fundação, tendo feito boas campanhas e voltando a ser respeitado, mas sem conseguir levantar nenhum título, amargado 4 vice-campeonatos estaduais.
No ano de 2006 o futebol do clube se mudou para Itacoatiara, onde manteve uma forte parceria com a prefeitura da cidade, e cativou a população, que comparecia em peso aos jogos. Nesse período no interior, o Fast emplacou três vices campeonatos amazonenses seguidos: 2006, 2007 e 2008 e participou das Copas do Brasil e Campeonatos Brasileiros da Série C de 2007 e 2008. Em 2009, o Penarol, principal time de Itacoatiara, iria disputar a primeira divisão estadual, o que acarretou o fim da perecia do Fast com o município, resultando em sua volta para Manaus.
Em 2010 o clube firmou uma parceria com a Universidade Luterana Brasileira (ULBRA), que cedeu campo para treinamento, e colocou à disposição do clube os cursos de Educação Física, Fisioterapia, Psicologia e Enfermagem, e o clube passou a se referir à si mesmo como Fast Ulbra. A ideia da mudança de nome agradou a diretoria, que no final do ano começou a planejar uma mudança definitiva, cujo principal objetivo é eliminar o nome do principal rival, Nacional, contrariando a intenção dos fundadores do clube. Neste ano, o Fast voltou a ser vice-campeão, fazendo a final contra o Penarol, e garantiu vaga na Copa do Brasil de 2011.
Em 2011, o Fast foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, vencendo o Fortaleza em casa, por 2 a 0, mas perdendo fora por 4 a 1. No campeonato amazonense, fez boa campanha, ficando em primeiro lugar na classificação geral, mas perdeu as semifinais dos dois turnos.
FUTEBOLAMAZONENSE.COM.BR com informações do Site Oficial do Clube, Wikipedia e Baú Velho.