Nacional Futebol Clube

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010 4 comentários
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ESCUDOS DA CAMIAS

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UNIFORME

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MASCOTE

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Fundação: 13 de janeiro de 1913
Cidade: Manaus
Apelidos: Naça, Leão da Vila Municipal

Site Oficial: www.nacionalfutebolclube.com.br
Ranking da CBF: 57o com 312 pontos

TÍTULOS

1 Torneio Centro/Sul x Norte/Nordeste: 1969

1 Taça do Pacto Amazônico: 1981.

1 Copa do Rei Fahad (Marrocos): 1984.

40 Campeonatos Amazonenses: 1916, 1917, 1918, 1919, 1920, 1922, 1923, 1933, 1936, 1937, 1939, 1941, 1942, 1945, 1946, 1950, 1957, 1963, 1964, 1968, 1969, 1972, 1974, 1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1981, 1983, 1984, 1985, 1986, 1991, 1995, 1996, 2000, 2002, 2003 e 2007

12 Vices Amazonenses*: 1965, 1966, 1967, 1975, 1982, 1987, 1989, 1990, 1994, 2001, 2005, 2009

* Por falta de fontes, só estão disponíveis os vice-campeonatos de 1965 em diante.

 

HINO

Letra e Música: Flávio de Souza

Nacional, Nacional, Nacional
Teu glorioso pavilhão
Nos encoraja para a luta com ardor e união,

Mais querido, sempre amado
Pela tua tradição de campeão,
Sempre consagrado no gramado,
Ó clube amado, Nacional do meu coração.

Vamos à luta,
lutar para vencer.
Se for preciso lutar até morrer!
Lutar com disciplina e destemor
Mostra a todo o mundo o teu valor!

Tua torcida estará sempre ao teu lado,
Sempre fiel, meu clube adorado.
Tua estrela azul
É símbolo de glória.
Avante Nacional para a vitória!

HISTÓRIA

A Fundação

       Nos primeiros dias de Janeiro de 1913, quando presidia o Manaos Sporting o Dr. Edgard de Melo Freitas, cindia-se este clube de então para dar nascimento a uma agremiação destinada a ser uma das mais gloriosas do Amazonas. A cisão fora motivada por desentendimento entre o presidente e o capitão da equipe Manuel Fernandes da Silva, o Fernandinho, quando em reunião da diretoria discutia-se determinado artigo do Estatuto do Clube. A oposição de Fernandinho encontrou apoio entre seus companheiros de equipe, da qual faziam parte, entre outros, o Sr. José Marçal dos Anjos, de tradicional família Manauara, que em solidariedade o acompanharam na saída do Manaos Sporting.

4     Assim, no dia 13 de Janeiro, em uma casa familiar na tradicional avenida Sete de Setembro, no Centro, nascia o Eleven Nacional (o nome em inglês ‘Eleven’, algo comum na época, remetia ao time de ‘Onze’ jogadores), com um grupo de jogadores totalmente de origem brasileira, o que motivou o nome “Nacional”.

Mais tarde, o novo clube já estruturado teve o nome mudado para Onze Nacional: isso em virtude de critica formulada pelo professor Coreolano Durand, Nacionalino autêntico que dirigia a Manuel Fernandes da Silva, não compreender que um clube que vedava a entrada em seu plantel de qualquer jogador que não fosse brasileiro nato, tivesse palavra estrangeira no seu próprio nome. Somente em  1930 foi oficializado o nome Nacional Futebol Clube.

3 O primeiro plantel do Nacional, em 1913

A Era do Amadorismo

1914 a 1963

      O Nacional fez a primeira partida oficial do Primeiro Campeonato Amazonense de Futebol no dia 8 de Fevereiro de 1914 contra o Manaós Sporting, e dois anos após sua estreia no futebol, passou a dominar o cenário local, conseguindo, entre 1916 e 1920 um inédito pentacampeonato amazonense, já se firmando como o maior clube de futebol no Amazonas.

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Na era do amadorismo, que vai até 1963, o Nacional foi campeão em 18 oportunidades, dando origem ao bordão “Onde tem taça, é do Naça”. Em 1963 o Nacional se sagrou o último campeão amador, vencendo o América na final por 3 a 0, com gols de Hugo, Português e Pepeta.

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O Profissionalismo

1964 a 1969

O Nacional foi o primeiro campeão da era profissional, em 1964, enfrentando o São Raimundo na final, num empate em 1 a 1 (havia vencido o jogo anterior por 3 a 2). Depois disso voltou a ser campeão estadual em 1968 e 1969.

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De 1965 a 69 o Nacional passou a realizar amistosos de prestígio, como contra o Flamengo, time que enfrentou em 3 oportunidades nesse período. O primeiro jogo, em 1967, na Colina, terminou empatado em 2 a 2. Em 68, o Flamengo voltou à Manaus, e desta vez foi derrotado pelo Nacional, por 1 a 0, com gol do craque Pepeta. No ano seguinte, o time carioca voltou para a revanche, trazendo no plantel o veterano craque Garrincha, mas ficou no 0 a 0 com o Nacional.

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Nacional é Campeão de torneio nacional no Maracanã

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      Em 1969 o Nacional viveu um dos momentos mais fulgurantes da sua gloriosa história. Disputou o campeonato nacional, valendo o título do Torneio Centro/Sul x Norte/Nordeste, e saiu vitorioso nos jogos entre os times do norte-nordeste, se classificando para a disputa da final, contra o Grêmio de Maringá, do Paraná, representante dos estados do centro e sul. A final aconteceu no dia 24 de agosto, domingo, no Maracanã. Seria a preliminar do jogo entre a Seleção Brasileira e a da Venezuela, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 1970. O histórico estádio estava lotado. A população do Amazonas estava em polvorosa.

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Aos 8 minutos do segundo tempo, Pepeta, lançado por Mário ‘Motorzinho’, driblou três zagueiros, invadiu a grande área, driblou o goleiro, e só não entrou com bola e tudo porque, como Fio, teve ‘humildade em gol’. O gol da vitória e da conquista do título, que fez o então presidente da Federação Amazonense de Futebol, Flaviano Limongi, gritar: “Fizemos história!”.

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O clube foi recebido em Manaus, no aeroporto de Ponta Pelada, por milhares de pessoas, e fez o trajeto até a sede do clube em um carro de bombeiros, recebendo o carinho da torcida, que lotava as ruas da cidade, para saudar os heróis do Nacional. A euforia foi tanta que o governador Danilo Aerosa se viu ‘obrigado’ a declarar ponto facultativo de dois dias.

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Década de 70

Em 71 o Nacional recebeu o Santos em Manaus, para um amistoso, e a equipe que tinha ninguem que Pelé derrotou o Nacional por 5 a 1. Em 72, o Nacional fez sua estreia na Série A do Campeonato Brasileiro, vencendo grandes equipes como o Corinthians-SP, Cruzeiro-MG e Portuguesa-SP, mas fazendo uma campanhas regulares. Sua melhor participação na década foi em 75, quando ficou na 16a posição.

76 Nacional em 1976

Nessa década o clube revelou para o Brasil, os jogadores Campos Pedrilho, Toninho Cerezzo e Paulo Izidoro, que eram juniores do Atlético Mineiro e aqui vieram fazer um "estágio", voltando para Minas para o estrelato futuro. Jogadores como Alfredo Mostarda, Antenor (campeão brasileiro em 1977 com o São Paulo) calçaram as "chuteiras" nacionalinas também.

Por volta de 1979 o Nacional realizou a intensa campanha: "O leão dá sorte" quando por meio de carnês distribuía prêmios aos compradores dos bilhetes do evento, fazendo fortalecer seu lado patrimonial, inclusive com a construção de sua piscina na sede social.

79 Nacional em 1979

De 1970 a 1979 o Nacional foi campeão estadual seis vezes, sendo que em 76 foi iniciado um inédito hexacampeonato, que terminou em 81.

Década de 80

Pra não perder o costume, o Nacional começou a década sendo campeão, desta vez de um torneio internacional: a Taça do Pacto Amazônico, que, em 1980, reuniu equipes como Tuna Luso-PA, Millonarios (Colômbia), Alianza Lima e Sporting Cristal (Peru), dentre outras equipes sul-americanas.

80 Nacional em 1980

Em 1984 o Nacional fez uma excursão ao Marrocos, no Norte da África, onde participou da Copa do Rei Fayhad, sagrando-se campeão.

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Na década de 80 o Nacional realizou memoráveis campanhas no Brasileirão, onde conseguia vencer equipes consideradas grandes e bem formadas do Brasil como Palmeiras-SP, Internacional-RS, Atlético-MG, Santa Cruz-PE, dentre outras.

Após um jogo do Campeonato Brasileiro de 1986, empate com o Botafogo-RJ, no Caio Martins, um comentarista de uma rádio local afirmava após a partida que os amazonenses estavam de parabéns, pois o merecedor da vitória era o Nacional que envolveu totalmente o clube da "estrela solitária".

Aderbal Lana era o técnico daquele time que contava com a experiência de Reginaldo (ex- goleiro do Paysandu, China (ex- lateral do Botafogo), Dario Maravilha (ex-seleção brasileira), Edu (ex-Santos e Seleção Brasileira), Carlos Alberto Garcia (ex-Palmeiras), Cláudio Barbosa (In memorian), Sérgio Duarte (amazonense), Camarão (amazonense) , Bendelack (O craque mokorongo, de Santarém-PA), Marinho Macapá, Murica (zagueiro Que ainda jogou nos últimos anos 90 pelo São Raimundo), Paulo Galvão (talvez o maior zagueiro do Norte nos anos 70 e técnico do Nacional em 2002),Sarará, Fernandinho, Hidalgo, Ademir, Pavão, dentre outros. Não se deve também deixar de recordar do Técnico Barbatana e de Laerte Dória, nomes que ajudaram o "Naça" a ir adiante.

Década de 90

nacional x sulamerica         Depois de 1988, após seu afastamento da Serie A do campeonato brasileiro, e a péssima campanha na Série D de 89, o clube passou a década de 90 disputando a Série C, onde o futebol do clube e a presença de sua torcida no estádio caíram drasticamente, devido à cobertura exagerada da mídia local a jogos de clubes de outros estados e a consequente falta de patrocínios, o que levou o Nacional, antes considerado um clube de massa a um patamar muito inferior aos demais clubes brasileiros. Sua melhor campanha nessa época, foi o 3o lugar na Série C de 92, com 31 times, com apenas o campeão e o vice subindo à B.

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      O insucesso à nível nacional de certa forma também acompanhou o time à nível estadual, quando em 10 anos o clube conquistou ‘apenas’ 3 campeonatos amazonenses, média bem inferior a das décadas anteriores, mas que não prejudicaram sua hegemonia.

Anos 2000

Nacional x America Amazonense 2000       O Nacional começou mais uma década sendo campeão estadual, vencendo o São Raimundo na final, em 2000. Depois disso fez mais 6 finais, sagrando-se campeão em 3 delas. Nos últimos 10 anos representou o estado na Copa do Brasil em sete oportunidades. No Campeonato Brasileiro o clube continuou tentando o acesso à Série B, mas o mais longe que chegou foi o quadrangular-final da Série C de 2002, ficando em 4° lugar, atrás do campeão Brasiliense, do Marília e Ipatinga, naquela época apenas duas equipes conseguiam o acesso a Série B.

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Nacional enfrenta o Atlético-MG pela Copa do Brasil de 2008

Em 2007 a FAF organizou a volta da Segunda Divisão do Campeonato Amazonense, que não era disputada desde 1963, e o Nacional criou um time ‘B’ para disputar, tendo sido vice-campeão, mas sem, obviamente, conseguir o ‘acesso’, por já estar na elite do futebol amazonense.

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Em 2009 foi o único representante do estado na recém criada Série D do Campeonato Brasileiro, competição que seria disputada pela primeira vez. O clube amazonense conseguiu avançar à segunda fase do torneio, sendo líder do grupo A1 com 9 pontos. No primeiro jogo da segunda fase, arrancou um empate diante do Cristal-AP em Macapá por 1 a 1. Bastava um empate sem gols para a classificação à terceira fase. No segundo jogo em Manaus, sob o comando de Aderbal Lana, o time abre 2 a 0 no primeiro tempo. Mas no segundo tempo, mesmo diante de sua torcida, o time do Nacional leva de forma incrível, 5 gols do time amapaense, culminando com o placar de 5 a 2 para o Cristal-AP. Uma das atuações mais vexatórias da história do clube, e consequentemente, do futebol do Amazonas, que via no Nacional a chance de se classificar para a Série C de 2010 e sair do fundo do poço do futebol brasileiro. Na classificação geral, o clube acabou na 17º colocação, com 10 pontos ganhos, ainda a frente de equipes ainda consideradas grandes no meio nacional, como o Santa Cruz-PE.

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LEAOXASA29Em 2010, o clube contrata Alemão, ex-jogador do Botafogo e da Seleção Brasileira para comandar o time na temporada de 2010. Mas com Alemão no comando, o time teve desempenho apenas razoável, e após a eliminação do time na Copa do Brasil para o ASA-AL ainda na primeira fase com dois empates, Alemão pediu dispensa.

Para o Campeonato Amazonense o clube trouxe de volta, com 39 anos, o veterano Lima (o último à direita na foto abaixo), que foi revelado no Nacional, e que passou por São Paulo e Roma, da Itália. Mas o time fez sua pior campanha em 22 anos terminando no 4º lugar com 27 pontos ganhos. Desde 1989 o clube não terminava abaixo dos 3 primeiros colocados.

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       Inovando, o clube fez parceria com uma empresa de marketing, que trouxe patrocinadores como a LUPO, a BMG, a fornecedora de material esportivo SuperBolla, e uma parceria com a rede de lojas HiperSport, para comercializar o novo uniforme. Durante o estadual, o Nacional se igualou em vendas de camisas com grandes equipes como Flamengo e Vasco, nas lojas da HiperSport. Mas a diretoria do clube não renovou a parceria com a empresa de marketing para o segundo semestre.

Em 2011, o clube disputou a Série D do Campeonato Brasileiro, não passando da primeira fase. No estadual, foi vice-campeão, fazendo a final contra o Penarol.

Estrutura e Sedes

sede nacional saldanha marinhoAntiga sede do Nacional na Saldanha Marinho, no Centro, já demolida.

     A primeira sede social do Nacional foi instalada na gestão de José Onando Mendes e Cel. Leopoldo Mato, na hoje Avenida Epaminondas. A sua Sede por muito tempo ficou estabelecida na Rua Saldanha Marinho, Centro antigo comercial de Manaus, Zona Sul onde o clube adotou por definitivo o nome Nacional Futebol Clube.

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     Décadas depois, houve a definitiva localização na Rua São Luís, na Vila Municipal de Manaus, antigo "Bairro dos Ingleses", quase em frente ao famoso "Castelinho", atual bairro de Adrianópolis, que conta com piscinas, salão de danças e academia, além de um salão nobre para eventos sociais.

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‘Nova’ sede do Nacional, na Vila Municipal, na revista “Nacional em Revista”, antiga publicação do clube.

CT Barbosa Filho

CT Barbosa Filho

      Inaugurado em 16 de julho de 1980, o Centro de Treinamento do Nacional leva o nome de um dos maiores desportistas do Clube: Barbosa Filho, que exerceu a função de diretor de esportes (Futebol, Vôlei, Basquete), inclusive em algumas oportunidades exercendo também a função de técnico de Futebol Profissional do Clube, e foi o primeiro centro de treinos de um clube da capital amazonense.

O C.T Barbosa Filho possui alojamentos próprios para hospedar os jogadores, funcionando também como concentração das Categorias de Base do Clube (infantil, juvenil e juniores), e atualmente segundo denuncias de torcedores o CT encontra-se em estado de abandono. O Centro é composto também de campo de futebol (com medidas oficiais), vestiários, refeitório, departamento médico, sala de massagem e estacionamento.

Projeto de novo CT e estádio próprio em Iranduba

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     Em 2010 a diretoria em parceria com a construtora UNIPAR, apresentou um projeto de permuta do atual espaço do centro, por um terreno de 55 mil metros quadrados em Iranduba (a 27km de Manaus), onde seria construído, por conta da construtora, um campo oficial com arquibancadas para cinco mil pessoas e outros dois, menores, para treinos dos profissionais e das categorias de base, além de alojamento para esportistas de base, apartamentos para os jogadores profissionais, restaurante, academia, fisioterapia, departamento médico completo além de piscina para reabilitação. Ainda por cima, o Nacional só entregaria o terreno do atual CT para a construtora, quando o novo CT ficasse pronto.

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Em reunião do conselho, a permuta foi aprovada, mas o ‘CT dos sonhos’ pode não sair do papel, pois alguns sócio-torcedores e membros do conselho, liderados por Luis Cláudio Chaves, se organizaram em movimento contra o negócio, questionando a decisão na justiça, alegando que o CT oferecido não cobriria o valor estimado do terreno do atual, e que o centro em Iranduba seria uma traição às origens do clube.

Principais Revelações

Grande revelador de talentos, fez o Nacional há tempos fez surgir uma gama de estrelas do futebol nortista, tais como Marcolino, Gatinho e Paulo Onety, na época do amadorismo da FADA (Federação Amazonense de Desportos Atléticos).

Mais recentemente, o clube revelou vários jogadores que ganharam destaque em âmbito nacional, e por vezes internacional. Para citar alguns:

França (Françoaldo), que surgiu no profissionalismo do Nacional em 1994, para depois virar ídolo no São Paulo, se tornando um dos maiores atacantes da história do clube, e o 4o maior artilheiro do tricolor, com 182 gols em 323 partidas. França chegou a ser convocado em várias oportunidades para a Seleção Brasileira, de onde despontou para a Europa, indo jogar no Bayer Leverkusen. Atualmente joga no futebol japonês.

Bruno, foi revelado pelo Flamengo em 1997, e depois de estágio no Flamengo e Botafogo, foi para o futebol italiano.

Lima, ou Pifó, amazonense vindo do interior do estado, que jogou um bom tempo no Nacional, tendo posteriormente ido para o São Paulo em 1996 e que jogou brilhantemente na Europa, na Roma, na Bologna, e grande parte da carreira na Rússia, onde jogou em times como Dinamo Moscow e Lokomotiv Moscow. Em 2010 voltou ao Amazonas, e ao clube que o revelou.

NacionalFC 1 x 0 America_IMG_3648 Lima, na volta ao Nacional, segura trofeu e placa em comemoração aos 40 anos do estádio Vivaldo Lima, após amistoso contra o América.

O jogador amazonense Cristiano, revelado pelo Nacional, foi para o futebol português em 2005, onde ficou até esse ano, quando foi para o futebol grego.

O jogador Róbson Garanha, que passou por Grêmio e Goiás, e que hoje é um dos maiores nomes do futebol amazonense, também foi revelado pelo Nacional.

Garanha posa para foto ao lado de torcedores mirins e do mascote

O clube continua sendo um grande revelador de talentos, sendo imbatível nas categorias de base. Em 2011 o clube representa o Amazonas pela sexta vez consecutiva na Copa São Paulo de Futebol Junior. A segunda fase foi o mais longe que o clube já chegou na competição, mas em compensação a torcida é sempre presentada com alguns feitos surpreendentes. Em 2008 a equipe aplicou a maior goleada da competição até então: 12 a 0 sobre o Ypiranga-AP. Em 2010, o clube amazonense venceu a forte equipe do Grêmio-RS, em partida transmitida ao vivo para todo o Brasil.

Jogadores famosos que vestiram a camisa do Nacional

Fora os citados acima, outros jogadores famosos nacional e internacionalmente vestiram a camisa do Nacional. Alguns deles:
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5 jogadores campeões mundiais pela Seleção Brasileira em 1970, no México, vestiram a camisa do Nacional anos depois: Rivelino, Edu, Jairzinho, Clodoaldo e Dario.

Jairzinho jogou pelo Nacional no Campeonato Brasileiro de 1979, mas participou de apenas três jogos sem marcar gols.

Clodoaldo, titular um bom tempo do Santos-SP, com 55 atuações pela Seleção Brasileira, veio para Manaus em 1981 para defender o Nacional no Campeonato Brasileiro daquele ano, estreando contra o Itabaiana, e jogando ainda contra o Santa Cruz e o Paysandu.

Rivelino veio a Manaus para fazer um amistoso contra a seleção amazonense, e foi convidado pelo Nacional a ficar em Manaus, para disputar apenas um jogo, contra o Remo-PA num amistoso, em 19 de julho de 1984, que terminou empatado em 1 a 1.

Edu, com 50 jogos pela Seleção, e Dario (Dadá Maravilha) foram contratados para a disputa do estadual de 1984, em que o Nacional foi campeão, e Dadá Maravilha foi o artilheiro do campeonato, com 14 gols. A final foi contra o Rio Negro, e o Nacional jogava pelo empate, que foi garantido com um gol de Dadá. Em 1985, Dadá e Edu disputaram o Campeonato Brasileiro pelo Nacional, atuando em 21 jogos e fazendo bom número de gols. Em entrevista recente à revista Placar, Dadá declarou que a dupla que formou com Edu no Nacional foi a melhor da sua carreira.

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Félix, China, Marinho Macapá, Murica, Marcelo, Reginaldo e Antônio Carlos. Agachados: Bendelak, Carlos Alberto Garcia, Dario Maravilha, Hidalgo e Edu.

Campos (foto abaixo), atacante que começou a carreira no Atlético-MG no início da década de 70, jogou também no Nacional, e ganhou cartaz ao ser um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro da Série A de 1972, vestindo a camisa do clube amazonense. Depois disso voltou ao Atlético-MG.

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Estélio, do rival Cruzeiro, também jogou no Naça, no final da década de 70. De Minas Gerais vieram também Toninho Cerezo e Paulo Isidoro, que apesar de virem emprestados do Atlético-MG, ganharam o grande reconhecimento do clube mineiro jogando com a camisa azulina na década de 70. De lá veio também Lacy, que havia brilhado no Atlético-MG antes de vir para o Nacional

Alcir, ex-Vasco da Gama, com 33 jogos pela seleção, jogou no Nacional em 76, fez 14 jogos e foi campeão da temporada. Também disputou o campeonato brasileiro do mesmo ano, atuando em 12 partidas.

Paulo Borges, jogador carioca com quase 20 atuações pela Seleção, jogou um jogo pelo Nacional, em amistoso internacional contra o F.C. Porto, de Portugal, em 14 de novembro de 1971.

Tupãzinho, que jogou pelo Grêmio, Palmeiras e uma vez pela seleção brasileira, foi para o Nacional em 1970, com 31 anos, estreando nodia 29 de março, na Taça Amazonas, fazendo todos os gols da vitória do Nacional por 3 a 0. Fez ao todo 12 jogos pelo Naça.

Grandes Jogos do Nacional

  • Nacional 19-0 Euterte, 03 de Abril de 1921; 2° maior goleada do futebol amazonense em registro.
  • Nacional 24-0 Brasil, 24 de Setembro de 1922; Maior goleada do futebol amazonense em registro.
  • Nacional 9-0 Rio Negro, 02 de Março de 1914; primeiro confronto com o maior rival, com direito a goleada.
  • Nacional 12-0 Rio Negro, 19 de Abril de 1914; segundo confronto com o maior rival, a maior goleada do clássico.
  • Nacional 1-0 Remo-PA, 15 de Outubro de 2005; Vitória sobre o Campeão da Serie C no estádio Mangueirão lotado.
  • Nacional 1-0 Grêmio Maringá-PR, 24 de Agosto de 1969; Estádio do Maracanã, final do Torneio Centro/Sul x Norte/Nordeste, Preliminar de Brasil x Venezuela.

Curiosidades do Nacional

  • O gol mais rápido feito pelo Nacional foi feito por Edson Piola aos 20 segundos do 1° tempo, no jogo Nacional 1-2 Rio Negro, disputado no dia 26 de Novembro de 1967
  • Paulo Onety por duas oportunidades e Torrinha, foram os que mais marcaram gols em uma única partida pelo Nacional, ambos fizeram 5 gols.
  • O goleiro com mais tempo sem tomar gols pelo Nacional foi o Amazonense Artur, que ficou um total de 738 minutos sem tomar gols.
  • O único clube do Amazonas a fazer temporada no exterior, conquistando ainda um torneio no Marrocos.
  • O único clube do Amazonas a ter feito a preliminar de um jogo da seleção brasileira, onde venceu o então popular clube paranaense Grêmio Maringá por 1-0.
  • Primeiro clube do Amazonas a disputar o Campeonato Brasileiro e a atuar no Maracanã.

O Rio-Nal

O Nacional historicamente tem no Rio Negro seu maior rival. Fundado no mesmo dia e no mesmo ano que o Nacional, mas 10 meses depois (13 de novembro de 1913), o Rio Negro surgiu como um clube da elite, enquanto o Nacional sempre foi um clube do povão. Logo, os dois se tornariam os clubes mais vitoriosos do Amazonas, aumentando a rivalidade entre eles. Este clássico quase centenário é o maior do Amazonas.

O Primeiro Rio x Nal

Foi no dia 2 de março de 1914, que aconteceu o primeiro jogo de futebol entre as equipes do Rio Negro e do Nacional, promovido pela Liga Amazonense de Foot-Ball, entidade que controlava o futebol local. O jogo foi disputado no campo do Bosque Municipal, na hoje Avenida Constantino Nery, pouco além da Ponte Pensador, sentido centro-bairro.

O jogo foi fácil para o Nacional, um time de maior envergadura técnica. O Rio Negro era formado por garotos inexperientes e por isso já se previa uma goleada. E foi o que aconteceu. Terminado o primeiro tempo, o Nacional vencia por 3 a 0, com dois gols de Cícero e um de Paulo. No tempo final, o Nacional marcou mais seis gols, completando a goleada de 9 a 0. Cícero fez mais 3, Paulo 2 e Cazuza 1.

A maior Goleada do Rio-Nal

No jogo do returno do mesmo campeonato, ainda disputado no campo do Bosque Municipal, a 19 de abril de 1914, pela segunda vez na história do futebol amazonense, defrontaram-se Rio Negro e Nacional. O Nacional venceu- por 12 a 0.

O time do Rio Negro não apresentava melhoras e novamente foi presa fácil para os nacionalinos. O árbitro do encontro, George Fenton, era um inglês que pertencia ao Manáos Sporting. O Rio Negro começou o jogo com apenas-nas nove (9) elementos e assim terminou o primeiro tempo. O Nacional venceu essa etapa por 1 a 0, gol de Linares nos últimos minutos.

No segundo tempo o Rio Negro completou seu time, mas não contou com Pudico (Leopoldo Amorim da Silva Neves que foi governador do Estado nos anos 50) um de seus melhores atacantes. O Nacional dominou completamen-te o adversário e foi fazendo seus gols até chegar aos 12 a 0. Cícero fez 5, Linares 3, Cazuza 3 e Paiva 1.

O inventor do ‘Rio-Nal’

O campeonato profissional de 1968 estava fervendo. Os meios esportivos com muita movimentação, principalmente no conhecido “Canto do Fuxico”, na esquina da Avenida Eduardo Ribeiro com a Rua Henrique Martins. As sedes dos clubes com grande freqüência de torcedores. Na Federação Amazonense de Futebol (FAF), que funcionava na Rua Lobo D’Almada, quase esquina com a Rua Henrique Martins, o burburinho do torcedor em busca do ingresso com antecedência, também era muito grande.

Os jornais e emissoras de rádio (não existia televisão na época) procuravam dar cobertura total ao futebol amazonense, deixando de lado o noticiário do sul que antes tomava todas as páginas dos jornais e os noticiários das rádios, Difusora, Baré e Rio Mar.

Guilherme Gadelha, jornalista do Jornal do Comércio, foi quem introduziu pela primeira vez na imprensa escrita, passando posteriormente para as emissoras, a expressão. O fato ocorreu na véspera do clássico amazonense, num sábado à tarde, ano de 1968, quando a edição de domingo estava sendo fechada. O título da página esportiva era sobre o jogo. Gadelha utilizou um clichê antigo de seis colunas, com a palavra EMOCIONANTE. Como faltava completar o espaço de duas colunas para a manchete, Gadelha, espelhando-se no “Gre-Nal”, clássico Grêmio x Internacional do Rio Grande do Sul, resolveu abreviar também o nome do Rio Negro e do Nacional. No dia seguinte a manchete esportiva de O Jornal do Comércio, chamava a atenção:

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Pesquisa de FUTEBOLAMAZONENSE.COM.BR com informações de Wikipedia, Site Oficial do Nacional, Times do Brasil, História do Futebol, e os livros Baú Velho (ZAMITH, Carlos) e Pepeta: Páginas de Vida e História (SILVA, Carmen Novoa).

4 comentários:

  • Marcos Medeiros disse...

    Caro amigo, desculpe a falta de atenção quanto a postar anônimo, lhe pergunto novamente sobre a fonte do torneio centro/sul-norte/nordeste que como afirmado foi conquistado pelo Nacional.
    Também lhe questiono onde estão essas maravilhosas imagens históricas, e como fez pare ter acesso a elas?

    Grato pela atenção, Marcos Medeiros

  • Thiago Henrik disse...

    Marcos Medeiros,

    O Torneio consta no livro "Pepeta: Páginas de Vida e História"(SILVA, Carmen Novoa).
    Do livro também vieram várias das imagens do post, assim como de outras fontes como o livro e blog Baú Velho e o site oficial do Nacional.

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