UNIFORME MASCOTE
| Fundação: 13 de novembro de 1913 16 Campeonatos Amazonenses: 1921, 1927, 1931, 1932, 1938, 1940, 1943, 1962, 1965, 1975, 1982, 1987, 1988, 1989, 1990 e 2001 14 Vice-Campeonatos Amazonenses: 1966, 1973, 1974, 1976, 1979, 1980, 1983, 1984, 1985, 1986, 1992, 1998, 1999 e 2003. 11 Torneios Início: 1933, 1966, 1968, 1969, 1979, 1980, 1982, 1983, 1990, 1995 e 2002 1 Campeonato Amazonense da Segunda Divisão: 2008 1 Vice-Campeonato Amazonense da Segunda Divisão: 2010 HINO Autor: Manoel Bastos Lira |
HISTÓRIA
A Fundação
O jovem Shinda Uchôa (então com 14 anos), de abastada família amazonense, teve a ideia e insistiu com os companheiros para que criassem um clube. A insistência foi tanta, que no dia 13 de Novembro de 1913, às 16h, os rapazes se reuniram na residência de Manuel Afonso do Nascimento. Os jovens fizeram neste dia a ata de fundação e no meio da leitura do documento, o momento histórico foi brindado com vinho do porto, bebido em autênticas taças francesas de cristal bacará. Na mesma ocasião, foi realizada uma eleição e o primeiro presidente foi Edgar Lobão. Shinda ficou como secretário, mas recebeu o título de presidente de honra.
O brinde deu nome ao “Porto de Honra”, solenidade em que, até hoje, o momento da fundação é repetido como aquele de 1913. Das doze taças de cristal, seis foram recuperadas pelo diretor cultural do clube, Abrahim Baze, que criou um museu para guardar a história do Rio Negro. Três delas são usadas no brinde atual pelo presidente e por mais duas autoridades escolhidas por ele durante o evento. Na casa onde o clube foi fundado, hoje funciona o Banco da Mulher, mas, de acordo com Abrahim Baze, o prédio ainda conserva a mesma arquitetura do início do século.
Fachada da Sede do Rio Negro, em foto antiga
O Nome
O nome do clube no inicio tinha a grafia “Athletic Rio Negro Club” o que remetia a muitos clubes de origem inglesa na cidade, depois a grafia foi aportuguesada para “Atlético Rio Negro Clube”.
O nome do clube é uma homenagem clara ao rio do qual Manaus está situada a margem esquerda: o Rio Negro. O que torna o Rio Negro um dos poucos clubes profissionais, senão o único que tem em seu nome uma homenagem a algo que de fato é regional. O que torna de longe o Rio Negro o clube mais ligado a imagem da cidade.
Histórico em Competições
O Rio Negro é um dos três clubes amazonenses que já jogaram a Série A do Campeonato Brasileiro, possuindo no total seis participações e somou também inúmeras participações na Série B, obtendo como um 9° lugar a melhor Campanha de um clube amazonense naquela competição. O clube possui também participações na Série C e Copa do Brasil Têm também importantes conquistas, como a Taça Guiana Inglesa, disputada na cidade de Georgetown. Também foi campeão da Taça Amazônica de 1928, do Torneio Norte-Nordeste de 1975 e vice-campeão do mesmo em 1973, além do título da Taça Norte de 1986. Sua ultima campanha a nível nacional foi na disputa da Serie C do ano de 2006, quando terminou em 16° na classificação geral, porem ainda é a segunda equipe amazonense em numero de participações em campeonatos brasileiros, independente da divisão, atrás somente do rival Nacional.
1914-1945
O Rio Negro nasceu no futebol, e em 1914 o clube fez sua primeira participação no campeonato amazonense, porem pelos poucos dados que se tem, se deduz que este foi um campeonato muito ruim para a equipe alvinegra, sendo que neste ano sofreu as duas maiores goleadas da história no Clássico Rio-Nal. Neste ano o clube montou um elenco com jovens ainda inexperientes no Futebol, que era um esporte ainda em crescente no mundo inteiro.
O primeiro título do clube veio somente em 1921, e em 1926 conquistou seu segundo título, um torneio promovido pela FADA que ainda não é reconhecido como oficial. Nestes anos o galo se consolidou como uma das duas principais forças do estado, conquistando oito campeonatos. Porém o nono título, o de 1945 que era seu por direito por ter sido conquistado em campo, foi entregue ao maior rival, o Nacional que solicitou o titulo no “tapetão”, isso desagradou e muito os altos comandos do Rio Negro, que decidiram abandonar a federação e o futebol.
Nessa época o time tinha já grande torcida e este era aclamado o de maior torcida de Manaus e com grande apoio das classes mais altas da cidade, e por isso já nesta época ganhava a alcunha de “Clube Líder da Cidade”, porque era também um grande clube social.
1946-1960
Em 1945 se culminou a crise com a Federação por causas do título de 1945 que resultaram no seu afastamento do futebol. Além da perda do titulo, o Rio Negro argumentou que a FADA sempre procurava ajudar o Nacional nas suas competições, já que em 1919 o clube alvinegro havia deixado de disputar a competição alegando armações para prevalecer o rival, voltando no ano seguinte. No entanto desta vez o Rio Negro passaria 14 anos sem disputar o campeonato local. O clube manteve apenas suas atividades sociais.
Em toda Manaus se comentava que o campeonato sem o Rio Negro era meio campeonato, pois os torneios disputados sem o clube eram: sem entusiasmo, sem graça e de pouca emoção, o Parque Amazonense já não tinha seus grandes públicos, ou seja, a saída da agremiação era tão prejudicial ao futebol local, que já era pedida a sua volta.
1960-1969
O ano de 1960 marcava a volta da equipe aos campos, motivado pelo grande político e torcedor assíduo Josué Claudio de Souza, o então presidente Aristophano Antony reabria o departamento de futebol, só que sob a condição de que este passasse a ser autônomo e de gerencia de Josué Claudio.
E Josué fez um duro trabalho de juntar vários jogadores, incluindo muitos oriundos do interior, sendo que o primeiro jogo depois de 14 anos seria contra o São Raimundo, entretanto o resultado foi desastroso, com uma derrota de 7-1. O resultado adverso não desanimou o grande torcedor Josué, que logo viu os resultados saindo, e em 1962, dois anos depois da volta ao campeonato, ainda em sua gerencia, viu o clube voltar a ser campeão amazonense, o galo foi campeão novamente em 1965.
Clóvis, grande goleiro do Rio Negro, faz mais um voo espetacular, em 1969, na Colina lotada
1970-1979
Estes anos foram de grande valia para o Rio Negro, e disputou cinco finais e conquistou 01 título, e isso deu muito renome ao clube, que vinha se recompondo desde sua volta em 1960, se tornando novamente um dos maiores de Manaus. E neste tempo encontrou um novo grande rival, o Fast Clube, que havia aderido grande torcida no período que o Rio Negro esteve afastado.
Neste tempo o clube consolidou-se novamente no futebol de Manaus e reafirmou sua rivalidade com o Nacional, somou cinco participações na Série A do Campeonato Brasileiro. Apesar de estar a sombra do Nacional em títulos e ver no Fast Clube um adversário muito difícil.
Nestes anos os principais clubes de Manaus entraram num processo de desvalorização aos jogadores amazonenses (chamados “Prata da Casa”) e o Rio Negro foi um destes, a partir da estreia no campeonato brasileiro, a diretoria gastou fortunas em jogadores de outros centros, geralmente de algum renome, entretanto em final de carreira. Sempre considerado um clube que dava muita atenção a seus atletas em formação, a partir deste período o clube enfraqueceu suas categorias de base e esvaziou seus cofres.
Estreia no Campeonato Brasileiro
O alvinegro amazonense estreou no campeonato brasileiro em 1973 já na Serie A, enfrentando o América de Natal:
- Rio Negro 0-0 América-RN, 26 de Agosto de 1973
Durante a competição o clube enfrentou 28 equipes. Obteve 7 vitórias, 10 empates e 11 derrotas, marcou 20 gols e sofreu 2. As sete vitórias:
- Rio Negro 1-0 Santa Cruz
- Rio Negro 1-0 Desportiva-ES
- Rio Negro 1-0 Goiás
- Rio Negro 1-0 Ceará
- Rio Negro 1-0 Náutico
- Rio Negro 5-0 Sergipe
- Rio Negro 1-0 Sergipe
1980-1989, A melhor fase
O Rio Negro no começo dos anos 80, contava com conhecidos jogadores, entre eles o ex-palmeirense Darinta (o terceiro em pé), o ex-corintiano Tobias (o sexto em pé, da esquerda para a direita, na primeira fila), Patrulheiro (o último sentado) e o bom Berg (o sétimo, na fila do meio).
Em nenhum período de sua história o Rio Negro foi tão forte quanto na década de 80, a clube disputou nove de dez finais do campeonato estadual, conquistando 4 títulos, entre estes os de 1987-1988-1989 que somado ao de 1990 resultariam no inédito tetracampeonato do clube. Nestes anos a rivalidade com o Nacional foi muito mais acirrada, onde os clubes disputaram oito finais, com três títulos ao alvinegro e direito a grandes jogos.
Ainda participou na Serie A do Campeonato Brasileiro em 83; da Serie B em 80, 81, 84, 85, 86 e 89; e ainda da Serie C em 87; Somando assim 8 participações no campeonato mais importante do país.
1990-1999
Após a conquista de 1990 que formou o tetracampeonato, o Rio Negro passou a disputar as divisões inferiores do Campeonato Brasileiro com frequência, e ausentou-se do campeonato estadual em 1991 e 1997, com apenas uma conquista de 1990, foi vice-campeão em 1993, 1998 e 1999. Tudo isso teria desmotivado a torcida barriga-preta, que praticamente abandonou o clube.
Em 1999 foi um dos raros anos de grandes apresentações do galo nos anos 90, fez uma grande final estadual e teve grande participação na Serie C mais disputada de todos os tempos.
Anos 2000 - A crise do Galo
O Rio Negro fechou a década de 90 com boa campanha na Serie C 1999, porém, após o título estadual de 2001, o Rio Negro passou por uma grave crise financeira, que deixou o clube enfraquecido, resultando num rebaixamento a Série B do Estadual em 2008, obtendo nessa temporada a pior campanha de sua história. Após o rebaixamento, no primeiro semestre, ao disputar a Segunda Divisão, no segundo semestre, ganhou os dois turnos, sagrando-se campeão amazonense da Série B por antecipação, e dando fim ao jejum de 7 anos sem títulos.
Porem, os problemas de 2008 voltaram a assombrar o clube em 2009. O clube foi novamente rebaixado para a segunda divisão estadual, ficando na 10º colocação entre 10 clubes, com 7 pontos ganhos. Como em 2009 houve mudança no regulamento da competição, o clube jogaria a segunda divisão somente em 2010. Apesar de sua crise, o Rio Negro não deixou de participar do Campeonato Amazonense, em 2009 foi especulado que o departamento de futebol fecharia as portas, porem não se confirmou.
Em 2010 o presidente do clube, Eymar Pereira, foi reeleito, sem concorrência, e trouxe para comandar o departamento de futebol o empresário Robson Ouro Preto, brasileiro com negócios em Portugal, que além de dirigir o futebol do clube, também o patrocinaria. O clube disputou a Segunda Divisão do estado e conseguiu o acesso, sendo vice-campeão, perdendo a final para o Operário. O empresário apresentou então ambicioso projeto para 2011, quando promete formar a “melhor equipe de toda a história do futebol amazonense”. Robson, que tem negócios em Portugal, começou trazendo conhecidos do torcedor português: o técnico luso Paulo Morgado, e depois o atacante Jardel, com 37 anos, que brilhou no Porto, de Portugal, após ser ídolo no Grêmio-RS e ter passagens pela seleção brasileira.
Após um 2011 para ser esquecido, em que o clube apenas brigou contra o rebaixamento, e a estrela Jardel sequer entrou em campo, a parceria com Robson Ouro Preto acabou.
Time Vice-Campeão da Segundinha em 2010
Curiosidades
- A maior goleada sofrida foi justamente para o maior rival Nacional por 12-0 no dia 19 de Abril de 1914.
- A maior goleada aplicada foi um 10-3 sobre o clube Independência no dia 12 de Julho de 1942.
- O maior artilheiro em uma temporada pelo Rio Negro foi Lívio com 22 gols em 29 partidas disputadas no ano de 1976.
- O recordista de gols em uma única partida foi o jogador Índio, que marcou 5 gols na vitória do Rio Negro de 6-1 frente ao Penarol no dia 12 de Maio de 1984.
- O gol mais rápido feito por um jogador do Rio Negro foi também o mais rápido da história do futebol Amazonense, o gol foi marcado por Carlos Alberto Silva que estreava no Rio Negro aos 10 segundos de jogo, no empate de 2-2 contra o São Raimundo no dia 22 de Junho de 1989.
- O goleiro com maior tempo sem tomar gols vestindo a camisa barriga preta foi Luís Roberto, que passou exatos 802 minutos sem tomar gols, sequência quebrada por Cido, atacante do Princesa do Solimões no jogo Rio Negro 2-1 Princesa ocorrido em 29 de Julho de 1987.
- Os recordistas de títulos pelo Rio Negro foram Luís Roberto e Kleber Brito, com 4 títulos cada um.
- O clube é um dos poucos a utilizar um mesmo modelo de uniforme por quase toda sua existência
- O galo como prova de sua grandeza tem vários clones na região norte, principalmente no interior do Amazonas e Pará, e no estado de Roraima, onde está sediado o clone mais popular do Rio Negro.
- O atacante Roberto Dinamite, grande ídolo do Vasco-RJ jogou pelo Rio Negro em um jogo no dia 12 de Dezembro de 1990, o jogo da ocasião era contra o Flamengo que venceu por 3-2, os dois gols do galo foram marcados por Dinamite.
Grandes Jogos
- 12 de Julho de 1942 – Rio Negro 10-3 Independência, maior goleada aplicada pelo clube no campeonato amazonense; Campo do Luso
- 27 de junho de 1975 – Rio Negro 3-2 Flamengo-RJ, vitória sobre o famigerado clube carioca que contava com grandes nomes; Estádio Vivaldo Lima
- 27 de Junho de 1984 – Rio Negro 3-2 Vasco da gama-RJ, vitória sobre o clube carioca com direito a dois gols do lendário Dario Peito-de-Aço; Estádio Vivaldo Lima
- 22 de Agosto de 1965 – Rio Negro 7-2 Nacional, a maior goleada aplicada pelo Rio Negro no clássico na era profissional; Estádio Ismael Benigno
Rivalidade
O Rio Negro tem como rival número um o Nacional, clube fundado em Manaus no mesmo dia e mesmo ano, mas alguns meses antes, tendo o Nacional sido fundado em 13 de janeiro de 1913. Com este faz o clássico mais antigo da Região Norte e o maior clássico futebolístico Amazonense, o Rio-Nal que por muito tempo concorria com o clássico paraense "Re-Pa" o titulo de maior clássico de futebol do norte. As duas equipes chegaram a disputar jogos pelas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, e também na Copa do Brasil.
Outros rivais
Além do Nacional, o Rio Negro encontra também grande rivalidade no Fast e no emergente São Raimundo, e apesar de ter perdido muito de seu prestigio, antigamente o Rio Negro era um dos dois clubes a serem batidos em Manaus, logo era rival pra um grande rival pra qualquer clube de futebol do Amazonas.
- Fast - Com o Fast a rivalidade é de longa data, pois o Fast principalmente nas décadas 50, 60 e 70 representava uma terceira força do Futebol Amazonense, o que o tornava sempre um adversário difícil e também chamava grande atenção da imprensa local. Apesar de nunca terem decidido um campeonato profissional, os dois clubes tiveram vários confrontos em destaque.
- São Raimundo – Uma rivalidade nova, pois com o crescimento repentino do São Raimundo e as finais que os dois clubes fizeram em 1998 e 1999 acirrou-se os ânimos entre os torcedores, o que também chamou grande atenção para os confrontos seguintes. Sendo que em uma dessas finais se tem o maior publico pagante da história do campeonato amazonense, sendo que os 47.188 da segunda final de 99 nunca foi batido.
Estrutura
O Rio Negro conta com uma estrutura razoável, porem ótima para um clube local:
- Na sede do clube localizada na Praça da Saudade, próximo ao Centro Antigo de Manaus é possível ver a sala de troféus onde estão todos os títulos do clube "barriga preta", além de quadros e medalhas das grandes equipes de futebol e futsal do clube.
- Parque Aquático com duas piscinas
- Palácio Dórico dos Espelhos, localizado na Av. Epaminondas, s/nº, centro de Manaus.
- Ginásio Poliesportivo Aristophano Antony, 2.000 lugares
Torcida
A torcida do Atlético Rio Negro Clube é reconhecida historicamente como a segunda maior torcida do Amazonas com muitos torcedores também no interior do estado. Os torcedores eram sempre presentes em clássicos contra o Nacional, e jogos do campeonato brasileiro.
Hoje em dia a torcida do galo é muito pequena perto do que era, sendo considerado um clube quase falido, o Rio Negro se atem a uma media de pouco mais de 300 torcedores por jogo, media comparada a equipes pequenas de vários estados brasileiros. Nada próximo dos grandes públicos do clube, que tinha media de 4.000 pessoas em jogos de pequeno destaque.
Sua torcida era forte até o inicio dos anos 90, quando ainda era um clube massificado, e com a ausência do clube nos campos em vários anos naquela década somado a elencos fracos, os torcedores não viram motivos para voltar a o acompanhar.
A ultima grande demonstração de força da torcida do clube foi na final do campeonato amazonense de 1999, disputada contra o São Raimundo, onde o clube possuía grande maioria dos mais de 50.000 presentes no Vivaldão. Após isso, mesmo sendo vice-campeão em 2001 e 2003 em finais contra o Nacional, o clube não obteve mais êxito em públicos, sendo que até mesmo na Serie C em 2006, nas fases mais decisivas o clube não obteve apoio dos locais.
Uniforme
O uniforme do Rio Negro constitui de: camisa branca com a famosa faixa horizontal preta cortando-a ao meio (daí o apelido "Barriga-preta"), com calção e meias pretas. A combinação de cores é invertida no segundo uniforme. Geralmente o escudo fica ao centro, porem em vários anos o escudo ficou no tradicional canto esquerdo-superior.
Ídolos e Grandes atletas
O clube amazonense tem como um dos seus maiores artilheiros o atacante Roberto Almeida Jorge Elias, amazonense, que jogou futebol pelo clube na década de 60, quando marcou muitos gols. Roberto tinha um chute forte e preciso, popularmente é conhecido no Brasil e na Europa como "Berdana", deu muitas alegrias a torcida do "galo" sendo o primeiro atacante na história do futebol mundial a marcar gols chutando a bola de bico no ar (sem deixar a bola cair no chão), feito inédito na história do futebol. Roberto, por ter atuado pelo clube durante muitos anos, recebeu o título de sócio benemérito no dia 13 de novembro de 1975.
- Ademir
- Amaury(G)
- Berg (A), depois jogou no Botafogo-RJ e Cerro Portenho (URU)
- Clóvis, o Aranha Negra (G), grande goleiro da década de 70
- Gilmar Popoca, depois jogou no Flamengo-RJ
- Luizinho “Mão de Grude”(G), grande goleiro da década de 40
- Iano (G), grande goleiro da década de 40
- Iane Geber Jamel (G), grande goleiro da década de 70
- Luís Florencio (L)
- Hóracio(A)
- Roberto (A)
- Marcus Paiva(G)
- Marcílio (Z) Lateral esquerdo da década de 40
- Rolinha (V) Meia de Armação dos anos 60 e 70
- Val, Edval Conte dos Santos (L)
- Orlando Rabelo(MC)
- Luís Roberto (G)
- Tobias (G)
- João Carlos Cavalo
- Caíca(L)
- Castilho
- Candido (L)
- Edson Angelo (Z)
- Jason(A)
- Kleber Brito(Z)
- Luís Darque (A)
- Orange
- Paulo Galvão (Z)
- Marinho Macapá
- Cláudio Coelho
Artilheiros
Os artilheiros que o Rio Negro fez durante todo o campeonato profissional foram:
- 1965 - Sabá Burro Preto, 10 gols em 12 jogos
- 1966 - Sabá Burro Preto, 8 gols em 9 jogos
- 1969 – Santos, 9 gols em 11 jogos
- 1972 – Santarém, 6 gols em 11 jogos
- 1976 – Lívio, 22 gols em 29 jogos
- 1982 – Índio, 9 gols em 10 jogos
- 1983 – Tita, 14 gols em 20 jogos
- 1986 – Wolney, 15 gols em 12 jogos
- 1987 – Jason, 19 gols em 19 jogos
- 1990 – Marcão, 7 gols em 9 jogos
- 1992 – Humberto, 9 gols em 17 jogos
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