
Dissica inovou ao indicar o Nacional - Foto: Antônio Assis
O presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Dissica Valério Tomaz, assegurou que a ordem judicial será respeitada, mas vai recorrer. “Se o jogo fosse hoje ou amanhã, quem jogaria era o Fast, sem dúvida. Não há discussão quanto à decisão. Não tenho nada contra o Fast, a minha única preocupação como presidente é quanto à representatividade do nosso Estado. Nós vamos recorrer”, afirmou à Rádio Rio Mar.
Em se tratando de recurso da FAF, o torcedor do Fast Marcos Túlio, que impetrou a ação e ganhou parecer favorável, tem motivos para se preocupar. Enquanto Túlio esperou 20 dias para obter a liminar que dá direito ao Rolo Compressor de disputar a quarta divisão, a FAF obtém parecer em no máximo três dias.
No dia 27 de dezembro de 2010, a FAF impetrou mandado de segurança para impedir a destituição de Valério Tomaz e teve o pedido aceito dois dias depois. No dia 1º de junho, o departamento jurídico da FAF entrou com um novo pedido de liminar (Agravo Regimental) e a solicitação também foi deferida dois dias depois. Às 13h30 dessa quarta-feira, o TJ-AM recebeu um Agravo de Instrumento da FAF, que pede a cassação da liminar concedida ao torcedor do Fast.
Dissica fala em manipulação
O presidente da FAF, Dissica Valério Tomaz (foto), insinuou, em entrevista à Rádio Rio Mar, de Manaus, que o torcedor Marcos Túlio, autor da ação na Justiça comum, foi estimulado pela diretoria do Rolo Compressor a mover o processo. “O advogado que assinou a ação do torcedor é do mesmo escritório do vice-presidente do Fast, Édson Rosas”, afirmou, sem saber que o vice-presidente do Tricolor é Cláudio Nobre.
FAF ‘alugou’ critério da CBF para indicação
A indefinição sobre o critério adotado pela FAF para indicar o segundo representante do Estado do Amazonas à Série D divide opiniões. O Nacional e a federação têm interpretação idêntica. Já o Fast garante que houve equívoco.
O advogado Policarpo Rios Roberto, especializado em justiça desportiva, disse que a FAF se utilizou de um critério da CBF. “O Amazonas não possui um ranking estadual de clubes e a FAF adota a classificação de torneios regionais para todas as indicações que faz dos afiliados para as competições nacionais”, lembrou.
Policarpo explicou que, quando uma federação não possui critérios próprios, como a FAF, precisa realizar torneios e respeitar as leis gerais. “Quando a CBF decide que a federação deve indicar um clube, automaticamente deve ser usado o critério comum no Estado. Se fosse pelo ranking, a CBF mesmo indicava”, justificou.
Fonte: Diário do Amazonas
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