Nacional e Rio Negro ganharam o peixe. Agora, precisam saber vender. Ontem foi o feto o lançamento do ‘É Gol’, novo título de capitalização da Caixa Econômica Federal (CEF). Isso porque o dinheiro arrecadado pelos dois clubes dependerá diretamente da quantidade de títulos que o torcedor dos respectivos times comprarão ao preço único de R$ 6.
Tanto o Galo quanto o Leão só vão pôr a mão na grana após quatro meses de carência. O gerente de produtos da CEF, Ryvo Matias, explicou que a parte dos clubes vai sair da metade (R$ 3). Desse total, o clube recebe um valor líquido de R$ 1,80. Os outros R$ 1,20 é destinado à Rede Record, responsável pela publicidade do novo título de capitalização.
Para a superintendente regional da Caixa, Noemia Jacob, o ´É Gol’ pode revitalizar o futebol amazonense. “É a oportunidade das torcidas organizadas, às vezes tão marginalizadas, ajudarem seus clubes sem deixar de ganhar também”, comentou Noemia.
Na compra de um título, vendido exclusivamente nas casas lotéricas, o torcedor concorre a quatro sorteios com 97 prêmios de R$ 500 a R$ 500 mil. O gerente regional Norte da Caixa Capitalização, Ubirajara Lima, afirmou que Leão e Galo devem apostar em ações de marketing para alavancar a venda. “Os clubes são livres para decidir como farão sua estratégia de marketing. Uma sugestão seria inserir o valor do ‘É Gol’ na mensalidade de um sócio-torcedor, que já ganharia um título mensalmente. Outra ideia é fazer uma parceria com uma casa lotérica para vender na sede do time”, declarou Lima.
O presidente do Nacional, Luís Mitoso, disse que vai utilizar o site do clube na internet e as redes sociais como ferramentas para a divulgação do título. Já o presidente do Rio Negro, Eymar Gondin, acredita numa união das torcidas organizadas para fortalecer a venda do ‘É Gol’ do Alvinegro.
Fonte: Diário do Amazonas
