30 de janeiro de 2011 foi um daqueles dias que o zagueiro do Fast Ricardo César gostaria de esquecer. Em plena estreia do Tricolor no Campeonato Amazonense diante do Operário, um lance ocorrido aos 40 minutos do primeiro tempo, mudou a história do jogo e acabou com o dia (e o sono) do zagueiro de 31 anos. Ao não conseguir dominar uma bola dentro da área, a “redonda” bateu na sua mão. Pênalti convertido por Bazinho que marcaria novamente no segundo tempo, decretando a derrota do Fast.
Pela terceira vez no Amazonas (ele jogou pelo Nacional em 2007 e 2009), o mineiro de Andradas viveu uma experiência inédita. “Infelizmente eu acabei fazendo meu primeiro pênalti. Depois de velho, ainda. Às vezes a gente está tão confiante e acaba exagerando. O Fast estava melhor no jogo e se não acontecesse aquele gol, a gente faria o segundo e o terceiro”, relembra o jogador, que passou a noite do domingo “em claro”, por causa da falha “Isso tira sono cara. Tá maluco. Busco sempre a perfeição. Zaga e goleiro não pode errar. Tomara que tenha sido o primeiro e único”, deseja o atleta.
Jogando desde os 18 anos, Ricardo se apegou a quatro motivos para esquecer o “trauma” e seguir em frente: Os filhos Hellen, 9, Ryan César, 3 e as gêmeas Lara e Rayssa, de 1 ano e 7 meses, frutos do relacionamento com a esposa Ana Paula. A família mora na cidade natal do zagueiro. “Tenho que correr muito. Quando vou fazer compras o pessoal me vê com muitas caixas de leite e pergunta se tem alguma promoção acontecendo. Uma vez estava comprando fardos de fraldas na 25 de março (Em São Paulo) e o vendedor me perguntou se eu tinha um mercadinho. Disse pra ele que tudo era pro consumo da família. Depois que a minha esposa teve as gêmeas eu ‘fechei a fábrica’ (risos)’”, revela Ricardo.
Fonte: A Crítica






















