Material retirado do Vivaldão apodrece em Manacapuru

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011 Comments

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      Desde o início da demolição do Vivaldo Lima, muitas partes do “finado” estádio foram “recicladas” em outros locais. Alguns assentos, por exemplo, estão nas arquibancadas do estádio do SESI, enquanto o gramado foi dividido entre a Fundação Vila Olímpica e a Secretaria Municipal de Infra Estrutura (Seminf) e reutilizado em obras pela cidade.

A cobertura também deveria ter “vida nova” no estádio Gilberto Mestrinho, em Manacapuru (a 84 quilômetros de Manaus). Mas não é bem isso que vem acontecendo. Em visita ao estádio na última quinta-feira, a reportagem do CRAQUE pode ver in loco a situação dos restos do Vivaldão enviados à terra da Ciranda.

Toda estrutura metálica está no lado de fora do estádio, sem qualquer tipo de proteção. A água das chuvas, inclusive, se acumulava entre as colunas de metal, tornando-se um perigoso “paraíso” para o mosquito da dengue.

Na parte dentro do Gilbertão também é possível visualizar o descaso. As telhas de zinco que eram do Vivaldão foram deixadas ao lado do banco de reservas e na área conhecida como “geral” do estádio.

Dentro dos vestiários, os assentos do antigo “Colosso do Norte” se acumulam em algumas salas. Procurado pelo CRAQUE o Secretário Estadual de Esportes, Júlio César Soares disse que os materiais estão sob responsabilidade da Prefeitura Municipal de Manacapuru. “No termo de doação deixamos isso bem claro. A Prefeitura ficaria responsável pelo transporte e instalação da cobertura”, disse.

Para o titular da Sejel, a situação das estruturas em Manacapuru não é um algo tão grave assim. “Ali não há outra alternativa. Não existe um local adequado para guardar toda a estrutura”, ressaltou Júlio.

O vice prefeito de Manacapuru, Messias Furtado, adotou um discurso semelhante. “A estrutura está fora do estádio porque não temos onde colocá-la. No começo do mês de dezembro, alguns técnicos do Governo vieram aqui para verificar como se daria o processo de montagem da cobertura. Vamos tentar fazer isso em parceria com o Estado, até porque atualmente Manacapuru não possui um orçamento para bancar esta obra”, disse. Messias também garantiu que a água parada nas estruturas foi retirada em um mutirão no último sábado.

Fonte: A Crítica

 

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