Maués quer receber seleção estrangeira na Copa, mas apagões e aeroporto precário atrapalham
O município de Maués - a 260 quilômetros de Manaus -, quer ser mais que a cidade do Guaraná, que a cada novembro tem a população dobrada por visitantes de todo lugar. Quer ser, no Amazonas, uma das cidades da Copa de 2014. E deve entrar na disputa com Presidente Figueiredo e Itacoatiara para ser a “casa” de uma das seleções que terão os centros de treinamento no Estado, garante o secretário municipal de Cultura e Turismo, Ademar Xico Gruber.
Mas, para isso precisa superar o racionamento de energia elétrica - que já é uma realidade na rotina dos mauesenses -, e a falta de estrutura do aeroporto, que sequer conta com iluminação e ainda não pode receber aeronaves maiores que um Bandeirante ou Brasília.
Garantir a geração de energia elétrica é nosso maior desafio. A termelétrica que temos não consegue atender a demanda nem acompanha o crescimento da cidade. O racionamento é inevitável, estamos no limite”, alerta o secretário.
Outro empecilho para uma maior geração de energia é a morosidade na implantação do programa Luz para Todos nas comunidades de Maués. Segundo Gruber, apenas metade da meta estipulada pelo programa foi cumprida até agora. “Sem contar que as metas foram estipuladas, inicialmente, para serem atingidas até 2008, há dois anos”, lembrou.
Em todo o Amazonas, o Luz para Todos beneficiou 52 mil mil famílias, atingindo 62% da meta estipulada até agosto deste ano. A meta deveria ter sido atingida em dezembro de 2008, primeiro prazo definido pela coordenação do programa no AM.
Em comunidades como a Ilha de Vera Cruz, o programa ainda nem chegou. Em toda a comunidade vivem cerca de quatro mil pessoas, de acordo com o secretário Gruber.
"E todo esse problema torna tudo mais difícil. A energia que geramos hoje mal suporta uma festa como a do Guaraná. Nesses dias, a população dobra e o consumo de energia também. Na manhã antes da festa, precisamos cortar a energia por três horas para não ter problemas durante a festa, à noite. Imagine numa Copa, que dura semanas", salienta
Aeroporto Limitado Para receber aviões de grande porte, o aeroporto de Maués depende de uma reforma que custará nada menos que R$ 4 milhões. É o que diz o secretário Xico Gruber, referindo-se aos custos de prolongamento da pista - hoje com 1,2 mil metros - para 1,4 mil metros e iluminação.
A pista foi refeita este ano, mas ainda é pequena para grandes aviões. A Anac também não veio, apesar de termos comunicado sobre a reforma há mais de 30 dias. A pista ainda não foi homologada”, informou. De avião, a viagem entre Manaus e Maués dura menos de uma hora. Já em barcos, opção mais utilizada, o percurso é feito em aproximadamente 20 horas;
Fonte: Jornal A Crítica
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2 comentários:
Pode sim hospedar seleções...vai depender de quando as melhorias vão acontecer e acho que já deveriam está em andamento, principalmente no caso da enérgia e dos aeroportos.
Beleza! Penso que os municípios amazonenses mais capazes deverão sim competir para melhorarem sua infra-estrutura e receber seleções estrangeiras e torcedores apaixonados pelo futebol e pela esta bela e misteriosa Amazônia que amamos!
Saudações Amazonenses!
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